Segundo o filósofo Rousseau, o ser humano nasce livre, mas por todo lado encontra-se acorrentado. Sob esse viés, as correntes representam o consumismo exacerbado que cerceia a liberdade individual, o que resulta em uma cultura de efemeridade e em uma identidade pautada no consumo.
Nesse contexto, as definições inter e intrapessoais passam a ter relação direta com o ato de adquirir. A respeito disso, o livro “Ter ou Ser”, de Fromm, ilustra, de forma eficiente, esse cenário em que há necessidade humana de reafirmação de identidade, por via de bens materiais. Ainda sob tal aspecto, a série “Black Mirror” trata, também, sobre isso em um de seus episódios: uma sociedade dependente da influência – proveniente de posses – de cada indivíduo para seu funcionamento. Sendo assim, é indubitável que haja reformulação de ideais no panorama hodierno.
Em segundo lugar, a cultura de superficialidade influi nas tendências de compra da população. A exemplo disso, há o conceito de Modernidade Líquida – do filósofo Bauman – que classifica o modo de vida atual como superficial, passageiro e frágil, logo, o mesmo pode ser aplicado ao consumo. Por isso, é preciso aprimorar o comportamento humano dos dias atuais.
Portanto, a fim de que haja melhores condições de vida, no que diz respeito à prática de aquisição, a Mídia e o governo devem divulgar campanhas, por meio de investimentos públicos – em canais midiáticos – mostrando profundamente o consumismo e como evitá-lo, para incentivar a compra consciente. Ademais, o Estado deve promover ações que visem à saúde mental e o autoconhecimento, por via de parcerias com influenciadores digitais. Então, o homem poderá ser livre novamente.
gabriel.augz
Segundo o filósofo Rousseau, o ser humano nasce livre, mas por todo lado encontra-se acorrentado. Sob esse viés, as correntes representam o consumismo exacerbado que cerceia a liberdade individual, o que resulta em uma cultura de efemeridade e em uma identidade pautada no consumo.
*Gostei da sua introdução, escreveu de maneira simples e direta. Mas já vou apontar algo aqui que vou comentar mais para frente: esse argumento de cultura de efemeridade e identidade pautada no consumo são muito parecidos.
Nesse contexto, as definições inter e intrapessoais passam a ter relação direta com o ato de adquirir. A respeito disso, o livro “Ter ou Ser”, de Fromm, ilustra, de forma eficiente, esse cenário em que há necessidade humana de reafirmação de identidade, por via de bens materiais. Ainda sob tal aspecto, a série “Black Mirror” trata, também, sobre isso em um de seus episódios: uma sociedade dependente da influência – proveniente de posses – de cada indivíduo para seu funcionamento. Sendo assim, é indubitável que haja reformulação de ideais no panorama hodierno.
*Não encontrei erros gramaticais. Porém, eu evitaria colocar dois repertórios assim. Por que? Porque você precisa argumentar com suas palavras. Só a citação do livro ou da série já seria suficiente. O repertório está ali para te ajudar na argumentação, e não ser a argumentação sozinha, entende?
Em segundo lugar, a cultura de superficialidade influi nas tendências de compra da população. A exemplo disso, há o conceito de Modernidade Líquida – do filósofo Bauman – que classifica o modo de vida atual como superficial, passageiro e frágil, logo, o mesmo pode ser aplicado ao consumo. Por isso, é preciso aprimorar o comportamento humano dos dias atuais.
*Está faltando detalhamento das ideias aqui. E aqui vem o ponto que eu falei na introdução: os dois argumentos que você escolheu são muito parecidos. O tema diz principalmente dos efeitos do consumo na sociedade, e você não citou evidentemente isso. Você poderia ter detalhado os efeitos nesse D2.
Portanto, a fim de que haja melhores condições de vida, no que diz respeito à prática de aquisição, a Mídia(1) e o governo devem divulgar campanhas, por meio de investimentos públicos – em canais midiáticos – mostrando profundamente o consumismo e como evitá-lo, para incentivar a compra consciente. Ademais, o Estado deve promover ações que visem à saúde mental e o autoconhecimento, por via de parcerias com influenciadores digitais. Então, o homem poderá ser livre novamente.
(1) Por que mídia em maiúsculo?
Agente: mídia e governo.
Ação: campanhas.
Meio: investimentos públicos.
Detalhamento: mostrar profundamente o consumismos e como evitá-lo.
Efeito: incentivar a compra consciente.
Ok, tem as 5 exigências. A sua segunda proposta não possui os 5, então por isso não vou analisar. Não há necessidade de duas propostas, apenas uma completa já é o suficiente. Lembre-se disso.
C1: 200 (não sou a melhor pessoa para encontrar erros gramaticais, então pense que poderia ser 160 também).
C2: 160 (senti falta dos efeitos)
C3: 120 (D2 pecou)
C4: 200 (ótimo uso dos recursos coesivos)
C5: 200 (proposta completa)
Total: 880 (a nota é só uma aproximação).
Você escreve muito bem, mas o que está faltando é organizar todas essas ideias. Como eu disse, senti falta dos efeitos que esse consumo pode causar na sociedade. As causas que você escolheu são bem complementares, então eu evitaria esse tipo de escolha. Procure argumentar mais e expor seu ponto de vista, repertórios são ótimos mas a sua argumentação é essencial também.
Parabéns, e continue treinando!