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Tema: Impactos ambientais: qual o preço do desenvolvimento?

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Na obra “Canção do Exílio”, o romantista Gonçalvez Dias, por meio da valorização da natureza, expõe as características marcantes da primeira geração do romantismo no Brasil. No limiar do século XXI, não obstante, o desenvolvimento transcende a literatura, haja visto os diversos impactos ambientais decorrentes do “boom das commodities” e da obsolescência programada. Mediante o elecando, carece de uma maior notoriedade estatal a análise das razões que tornam tal imbróglio uma realidade canarinha.

No cerne contextual, pode-se citar a extração dos recursos naturais. Sob esse viés, o monopólio extrativista é vigente desde o período colonial, no meio hodierno, o “Boom da China”, que eclodiu nos anos 2000, teve como estopim a brusca evolução chinesa que estava em seu clímax de desenvolvimento. Consequentemente, houve o gritante aumento das atividades de extrativismo, no Brasil, e, sem a sua devida fiscalização das infraestruturas, ocasionou os maiores desastres socio-ambientais, o de Mariana e de Brumadinho.

A título de ilustração, outro fator a salientar é o impacto no que concerne à industrialização. Neste ínterim, a obsolescência programada contribui fortemente para o alto custo do desenvolvimento, uma vez que o Brasil ainda vive na 3ª Revolução Industrial, momento em que a matéria é utilizada e descartada de maneira extremamente veloz. Tacitamente, ratifica-se a máxima atribuída a Zygmunt Bauman, na obra “Modernidade Líquida”: “Vivemos em tempos líquidos, nada é feito para durar”.

Urge, portanto, que as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente formulem leis que mitiguem essas tragédias naturais realizadas por empresas, em sua maioria, primárias – por meio da atuação no Congresso Nacional, com multas e penalidades afins – com o fito de evitar a irresponsabilidade gerada pela diminuta fiscalização. Destarte, o Ministério da Educação – mediante a transversalidade nas disciplinas de humanas – clarifiquem os infanto-juvenis acerca de tal problemática, além de, através de palestras, reuniões e feiras científicas, insiram tais pautas, tanto nas instituições de ensino quanto no âmbito familiar-social, assim, com a finalidade de corroborar a preservação e valorização da natureza, narrada por Gonçalves Dias.

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1 Correção

  1. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 160

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 180

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 180

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 160

    NOTA: 880

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