Em sua obra “Cidadão de Papel”, o célebre Gilberto Dimenstein disserta acerca da inaplicabilidade legislativa. Não obstante, a obra simboliza de forma clara o estigma associado as doenças mentais, já que pessoas com enfermidades são veemente sucateados, tendo seus direitos apenas no papel. Nesse esteio, é fato que essa vicissitude advém da mentalidade capitalista. Com efeito, é lícito afirmar que não só a negligência governamental como também o papel midiático coadunam-se na perpetuação desse importuno, o qual segregam grande parte da população verde e amarela.
Mormente, em detrimento do fator destacado, precipuamente torna-se-á fulcral a ligação intrínseca do hiato legislativo como causa dessa óbice. Nesse sentido, corolariamente, isto acontece porque o Estado é utilizado como ferramenta de manutenção de um imaginário individualista, que não instrumentaliza a legislação que prevê em seu artigo 6° assistência à parcela em questão. De forma símile, essa reflexão surge como um contraponto a ideia de Aristóteles, para quem a política tem como função preservar os indivíduos de uma sociedade. Sob esse prisma, a prerrogativa do filósofo Grego não se constata hodiernamente, haja vista que não há um conjunto de soluções ou ações voltadas para erradicar a ideia de que pessoas com enfermidades são menos capazes ou “loucos”.
Concomitantemente, a postura da mídia cristaliza o julgamento de enfermidades como doenças mentais. Nesse viés, isso ocorre pois os veículos de comunicação pautados em uma perspectiva lucrativa valorizam o engajamento de seus conteúdos, marginalizando assim situações que não evocam a atenção do público, tal como acontece com problemas sociais que são tratados com indiferença no corpo social brasileiro. Logo, é inadmissível que um país signatário dos direitos humanos padeça diante desse revés e o normalize.
essarte, por via das demandas supracitadas, entende -se que medidas exequíveis são imprescindíveis para mitigar esse infortúnio. Para tanto, faz-se mister que o Governo Federal por intermédio do Ministério da Cidadania crie um plano onde aborde a importância de todos para o avanço coletivo, por meio de propagandas e palestras em centros públicos. Outrossim, ainda dentro desse plano é imperioso que o Ministério da Educação incentive debates no âmbito escolar, para que os jovens não cresçam de modo introspecto. Portanto, a partir dessas medidas a obra de Dimenstein não mais representará a inaplicabilidade das diretrizes legislativas acerca do embargo que é tão recorrente em nossa sociedade tupiniquim
Daniel Barbosa
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 180
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 180
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200
Samara@$
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 160
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 140
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200