Tema: Embates entre encarceramento e ressocialização de ex-presidiários

Tema: Embates entre encarceramento e ressocialização de ex-presidiários

                     "Bandido bom é bandido morto!"

De acordo com a universidade metodista,o surgimento de prisões e celas no Brasil deu-se no início do século XIX,com o intuito de banir opressores do meio comunitário.No processo de ressocialização dos ex-presidiários,a sociedade deve conter o preconceito e conceder um voto de confiança a esses indivíduos. No entanto,o apoio social é essencial,não esquecendo do dever do estado em relação a isso.
Por passarem bastante tempo isolados em um local onde na maioria das vezes não há a higiene necessária para a sobrevivência e muito menos uma estrutura adequada,os detentos sentem-se menosprezados.Todavia,segundo os dados do conselho nacional de justiça 70% dos presos não concluíram o ensino fundamental,diante disso,a falta de concepção ampla do mundo em que se vive leva-os ao destino criminal e consequentemente à cadeia.Apesar de ser um lugar onde devem pagar por seus atos,é importante ressaltar que eles também são humanos.Contudo,os presídios brasileiros não fornecem capacidade suficiente para suportar a quantidade das entidades que lá habitam,como informa o G1 (portal de notícias da globo).Todavia,isso pode ocasionar diversas tribulações como o aumento da proliferação de doenças e a facilidade da falta de segurança na cadeia,ocasionando assim rebeliões em conjunto.
O entretenimento produtivo é essencial em presídios,pois,é uma maneira de manter o detento distraído com algo frutífero.Mas pela falta de espaço nos cárceres brasileiros,não há essa possibilidade e quando há,as empresas exteriores se recusam a investir sua mercadoria em tal lugar,pois o preconceito e o sentimento de rejeição são maiores do que qualquer ato de bondade.A violência ao longo dos anos tem aumentado cada vez mais,causando insegurança nos moradores honestos e esse é mais um motivo da desconfiança da sociedade em relação aos presidiários. De acordo com o G1 o Brasil tem a terceira maior taxa de roubos da América Latina – diz Pnud. O acolhimento da sociedade atual em relação não só aos encarcerados,mas também aos jovens que se perdem no caminho da criminalidade é desprezível. Como exemplo disso temos a novela “As aventuras de poliana” onde um rapaz chamado “mosquito” é ajudado por uma moça da comunidade,ela o acolhe e mostra que ele é capaz de mudar,enquanto os outros o rejeitam. A intolerância das pessoas as imergem em uma opinião só: “bandido bom é bandido morto” . Mas em meio a isso tudo a responsabilidade de mudança não é só do estado,mas também,da sociedade em sí.
É compreensível que para conter a superlotação nos presídios,crie-se várias sedes e filiais no país.Além de que sejam construídos também cárceres de segurança máxima,contendo presos com pena indeterminada e que cometeram graves acidentes.O cadastro nacional pode intervir os detendos de tentarem fuga para outra região.Uma organização entre níveis de crime na masmorra auxiliaria a manter tudo no devido lugar. Para um país melhor,lute por segurança e ignore a desigualdade social dando um voto de confiança à essas pessoas.