Tema: Educação a distância e seus desafios no Brasil

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A partir de meados do século XX, a bipolarização mundial promoveu uma disputa ideológica, tecnológica e armamentista no globo, propiciando o surgimento de novas ferramentas, como a internet. O advento desta e de outros recursos tecnológicos modificou as relações políticas, econômicas, sociais e até educacionais, favorecendo o desenvolvimento de uma nova modalidade de ensino, realizado a distância. Entretanto, é válido pontuar que, no Brasil hodierno, tal modalidade é rodeada de desafios, como a desvalorização da educação e a desigualdade social.

Sob uma primeira ótica, deve-se analisar como o desprestígio ao ensino no Brasil corrobora o revés. De acordo com o filósofo Sêneca, a educação carece de grandes cuidados, uma vez que influi sobre toda a vida. Na sociedade brasileira, contudo, percebe-se que o conhecimento não recebe a devida apreciação, incitando o desinteresse dos alunos e a dificuldade de interação entre docente e estudante. Assim, essa desvalorização, intensificada pela relativa flexibilização presente nas aulas remotas, faz com que os alunos, muitas vezes, deixem estas em segundo plano, negando-lhes a atenção necessária e prescindindo a importância de comunicação com os professores.

Outrossim, a desigualdade social também dificulta a consolidação da educação a distância no país. De acordo com o Índice de Gini, em quesitos socioeconômicos, o Brasil está entre as dez nações mais díspares do mundo. Baseando-se em tais dados, é notável que muitos indivíduos brasileiros não possuem condições dignas e recursos fundamentais para a realização do ensino remoto, como acesso à internet e a aparelhos tecnológicos, dificultando a consolidação dessa modalidade educacional no país. Portanto, essa discrepância promove uma forte exclusão social, privando determinados grupos da sociedade da oportunidade de escolherem uma maneira alternativa para obter formação acadêmica.

Destarte, medidas são necessárias para contornar esses obstáculos. O Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, deve realizar, através do direcionamento de verbas, políticas públicas que promovam maiores oportunidades para pessoas em vulnerabilidade social realizarem a educação a distância. Tais políticas podem contar com a instalação de redes de internet gratuitas em áreas habitadas por esses grupos, além da distribuição de livros e materiais de estudo. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, por meio das mídias digitais e de palestras em escolas, demonstrar a importância da valorização da educação, evidenciando as estratégias necessárias para a administração dos estudos de maneira remota. Dessa forma, os desafios expostos serão superados e notar-se-á as vantagens das tecnologias surgidas no século passado.

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2 Correções

  1. Introdução:
    A partir de meados do século XX, a bipolarização mundial promoveu uma disputa ideológica, tecnológica e armamentista no globo, propiciando o surgimento de novas ferramentas, como a internet. [1] O advento desta e de outros recursos tecnológicos modificou as relações políticas, econômicas, sociais e até educacionais, favorecendo o desenvolvimento de uma nova modalidade de ensino, realizado a distância. Entretanto, é válido pontuar que, no Brasil hodierno, tal modalidade é rodeada de desafios, como a desvalorização da educação e a desigualdade social.

    Obs.:
    1 – Senti falta de um conectivo.
    – Eu gostei bastante da sua introdução, mas tenho uma dica pra te dar. Aconselho a separar a transição de tese, para manter uma organização.

    Desenvolvimento 01:
    Sob uma primeira ótica, deve-se analisar como o desprestígio ao ensino no Brasil corrobora o revés. [1] De acordo com o filósofo Sêneca, a educação carece de grandes cuidados, uma vez que influi sobre toda a vida. Na sociedade brasileira, contudo, percebe-se que o conhecimento não recebe a devida apreciação, incitando o desinteresse dos alunos e a dificuldade de interação entre docente e estudante. Assim, essa desvalorização, intensificada pela relativa flexibilização presente nas aulas remotas, faz com que os alunos, muitas vezes, deixem estas em segundo plano, negando-lhes a atenção necessária e prescindindo a importância de comunicação com os professores.

    Obs.:
    1 – Que “revés” é esse? Tem que falar. Óbvio que eu sei do que você está falando, mas, no tópico frasal, é necessário deixar tudo bem claro, assunto e tema, se não fizer isso, perderá na c3.

    Desenvolvimento 02:
    Outrossim, a desigualdade social também dificulta a consolidação da educação a distância no país. De acordo com o Índice de Gini, em quesitos socioeconômicos, o Brasil está entre as dez nações mais díspares do mundo. Baseando-se em tais dados, é notável que muitos indivíduos brasileiros não possuem condições dignas e recursos fundamentais para a realização do ensino remoto, como acesso à internet e a aparelhos tecnológicos, dificultando a consolidação dessa modalidade educacional no país. Portanto, essa discrepância promove uma forte exclusão social, privando determinados grupos da sociedade da oportunidade de escolherem uma maneira alternativa para obter formação acadêmica.

    Obs.:
    – Perfeito, sem comentários.

    Conclusão:
    Destarte, medidas são necessárias para contornar esses obstáculos. [1] O Governo Federal, [2] em parceria com o Ministério da Educação, deve realizar, através [3] do direcionamento de verbas, políticas públicas que promovam maiores oportunidades para pessoas em vulnerabilidade social realizarem a educação a distância. Tais políticas podem contar com a instalação de redes de internet gratuitas em áreas habitadas por esses grupos, além da distribuição de livros e materiais de estudo. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, [4] por meio das mídias digitais e de palestras em escolas, demonstrar a importância da valorização da educação, evidenciando as estratégias necessárias para a administração dos estudos de maneira remota. Dessa forma, os desafios expostos serão superados e notar-se-á as vantagens das tecnologias surgidas no século passado.

    Obs.:
    1 – Coloque um “para isso,” antes de falar o agente.
    2 – As iniciais de “governo federal” são minúsculas.
    3 – Uso inadequado da palavra “através”, uma vez que significa algo que atravessa. Substitua por “por meio de” ou ” por intermédio de”.
    4 – Aqui, nessa segunda proposta, você repetiu o mesmo agente da primeira e não fica tão legal repetir.
    – Você fez duas propostas de intervenções, não aconselho a fazer isso, já que não é obrigatório fazer duas, acho isso uma perda de tempo e desperdício de linhas, poderiam ser usadas para argumentar mais nos desenvolvimentos.

    Nota;
    c1: 160
    c2: 200
    c3: 160
    c4: 200
    c5: 200
    Total: 920//

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  2. oii não sou profissional em correção mas tentarei corrigir da melhor maneira possível
    primeiramente eu adorei sua redação, você utilizou muito bem as palavras mostrando ao corretor o seu domínio da língua o que é muito bom, você soube organizar seus argumentos de uma forma elaborada e explicita deixando clara sua argumentação do seu ponto de vista do tema.
    NOTA:920

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