Tema: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil.

O Congresso de Milão, em 1880, foi a primeira Conferencia Mundial sobre a educação dos surdos, com 160 profissionais presentes e deles doze foram ouvidos, onde apenas três se posicionaram a favor da inclusão da língua de sinais na vida em geral, assim sendo, proibido o uso da mesma na população e nas escolas. A partir desse contexto, é fundamental analisar a exclusão social e educacional em relação a população surda.
Percebia-se que, a inclusão envolvia diversos desafios, principalmente na educação Brasileira, por ser um país com um índice de preconceito, individualismo e desigualdade muito alto. A principal barreira na vida de um surdo é a comunicação, portanto é quebrada assim que a língua de sinais é incluída na vida da população em geral. A formação educacional de surdos é um processo que requer dedicação tanto do professor quanto do aluno, é essencial enfatizar que o mesmo deve aprender ou ter contato com os mesmos assuntos dos outros.
No livro “O Voo da Gaivota” de Emanuelle Laborit, em certo trecho sita: “Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngues”. Da mesma forma que Emanuelle existem milhares de surdos no Brasil que se comunicam, estudam e tem uma formação através da libras, assim como, tem milhares que não tem acesso a linguagem de sinais e são prejudicadas de inúmeras formas.
Em virtude dos fatos mencionados, mostrar a capacidade e o potencial da pessoa surda, ter mais surdos formados em áreas distintas é fundamental para o funcionamento da inclusão. Por isso tudo, a presença de um interprete e professores bilíngues é de suma importância, para que assim, os surdos sintam-se acolhidos e inclusos na sociedade.

Se possível, atribuam nota. obg.