De acordo com São Tomás de Aquino, todos devem ser tratados com a mesma importância. Na sociedade contemporânea, no entanto, diversos povos e comunidades tradicionais, como os indígenas e ribeirinhos, são constantemente desvalorizados, de modo que sofrem atos discriminatórios e muitos se encontram excluídos da legislação do país, o que lesiona os direitos que deveriam ser garantidos a esses cidadãos. Sendo assim, urge analisar os desafios que favorecem esse quadro.
Diante desse contexto, vale ressaltar que a herança histórica brasileira, caracterizada por um demasiado preconceito contra esses povos, contribui para o aumento da problemática. Segundo o filósofo Claude Lévi-Strauss, só é possível compreender as ações coletivas a partir do entendimento de eventos históricos. Sob esse viés, é indubitável que desde o início do processo da colonização brasileira, pautada por um discurso etnocentrista, os nativos são, diariamente, discriminados e invisibilizados no território, visto que, suas propriedades são invadidas e degradadas. Além disso, indígenas e quilombolas, por exemplo, são vistos, muitas vezes, como seres incapazes e dotados de uma cultura considerada inferior, o que configura-se como um cenário de ínfima valorização desses habitantes. Logo, é notória a necessidade de modificar essa conjuntura que data de séculos passados.
Ademais, cabe destacar a ineficiência estatal, no que concerne à criação de medidas que busquem promover o reconhecimento dessas comunidades, como um dos principais impulsionadores do problema. Conforme o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Nesse sentido, pode-se observar que existem, no Brasil, diversos povos tradicionais que não são reconhecidos legalmente, o que entrava o exercício da cidadania e a valorização dessa camada social, haja vista que é inexistente a presença de normas constitucionais que assegurem os direitos desses indivíduos. Consequentemente, o desrespeito a esse contingente populacional cresce cada vez mais, uma vez que suas terras, modo de viver e crenças são ameaçadas deliberadamente. Dessa maneira, torna-se essencial que o Estado adote uma postura mais coerente frente a essa temática.
Infere-se, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Desse modo, compete ao Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema educacional, incentivar a formação de jovens tolerantes às diversidades, por intermédio de cartilhas educativas que exponham a importância dos povos tradicionais, com a finalidade de atenuar a desvalorização desses. Paralelamente, cabe ao Governo Federal estimular o respeito pelas comunidades nativas, por meio de sua inclusão na legislação, com a elaboração de leis, a fim de assegurar a isonomia. Com isso, a máxima de São Tomás de Aquino será posta em prática e os obstáculos que impedem a valorização dessa parcela da população serão superados.
TomGomes
Apresentou amplo domínio da língua portuguesa, e ótimos argumentos! os 900+ no enem virá com certeza. Boa sorte!!
c1: 200 sem desvio ou mínimo
c2: 160/200 creio que não houve fuga ao tema
c3: 200 defendeu muito bem sua tese, parabéns
c4: 160/200 amplo domínio no texto dissertativo argumentativo
c5: 200 ótima conclusão
total: 920/1000
Creio que não houve fuga ao tema, articulou muito bem as ideias, fé que você irá conseguir!!
ArethuzaAmim
Usou a linguagem correta ao escrever e sustentou ela sem nenhuma informalidade.
Usou as 3 citações “De acordo com São Tomás de Aquino, todos devem ser tratados com a mesma importância” Segundo o filósofo Claude Lévi-Strauss, só é possível compreender as ações coletivas a partir do entendimento de eventos históricos” “Conforme o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado” e na conclusão retomou a que foi usada na introdução. “Com isso, a máxima de São Tomás de Aquino será posta em prática e os obstáculos que impedem a valorização dessa parcela da população serão superados”
Soube contextualizar
Bons argumentos e boas soluções
Não houve fuga de tema.
Escolheu ótimas pessoas para citar.
LeandroCurti
Oii, sua redação ficou muito boa, parabéns! Na minh visão você tira mais de 900 na certa!
De acordo com São Tomás de Aquino, todos devem ser tratados com a mesma importância. Na sociedade contemporânea, no entanto, diversos povos e comunidades tradicionais, como os indígenas e ribeirinhos, são constantemente desvalorizados, de modo que sofrem atos discriminatórios e muitos se encontram excluídos da legislação do país, o que lesiona os direitos que deveriam ser garantidos a esses cidadãos. Sendo assim, urge analisar os desafios que favorecem esse quadro.
Diante desse contexto, vale ressaltar que a herança histórica brasileira, caracterizada por um demasiado preconceito contra esses povos, contribui para o aumento da problemática. Segundo o filósofo Claude Lévi-Strauss, só é possível compreender as ações coletivas a partir do entendimento de eventos históricos. Sob esse viés, é indubitável que desde o início do processo da colonização brasileira, pautada por um discurso etnocentrista, os nativos são, diariamente, discriminados e invisibilizados no território, visto que, suas propriedades são invadidas e degradadas. Além disso, indígenas e quilombolas, por exemplo, são vistos, muitas vezes, como seres incapazes e dotados de uma cultura considerada inferior, o que configura-se como um cenário de ínfima valorização desses habitantes. Logo, é notória a necessidade de modificar essa conjuntura que data de séculos passados.
Ademais, cabe destacar a ineficiência estatal, no que concerne à criação de medidas que busquem promover o reconhecimento dessas comunidades, como um dos principais impulsionadores do problema. Conforme o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Nesse sentido, pode-se observar que existem, no Brasil, diversos povos tradicionais que não são reconhecidos legalmente, o que entrava o exercício da cidadania e a valorização dessa camada social, haja vista que é inexistente a presença de normas constitucionais que assegurem os direitos desses indivíduos. Consequentemente, o desrespeito a esse contingente populacional cresce cada vez mais, uma vez que suas terras, modo de viver e crenças são ameaçadas deliberadamente. Dessa maneira, torna-se essencial que o Estado adote uma postura mais coerente frente a essa temática.
Infere-se, portanto, que tais entraves precisam ser solucionados. Desse modo, compete ao Ministério da Educação, órgão responsável pelo sistema educacional, incentivar a formação de jovens tolerantes às diversidades, por intermédio de cartilhas educativas que exponham a importância dos povos tradicionais, com a finalidade de atenuar a desvalorização desses. Paralelamente, cabe ao Governo Federal estimular o respeito pelas comunidades nativas, por meio de sua inclusão na legislação, com a elaboração de leis, a fim de assegurar a isonomia. Com isso, a máxima de São Tomás de Aquino será posta em prática e os obstáculos que impedem a valorização dessa parcela da população serão superados.
iasminods
Rapaz, que redação boa! Meus sinceros parabéns!
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Já começou com São Tomás (o mais fofo que temos) e sustentou muito bem a tese. Sua escrita está esplêndida.
Daria entre 960 a 1000 facilmente. Não tenho dúvidas que sua nota será alta, além de que o ENEM vai manerar a mão na redação esse ano, por vários motivos.
Parabéns, querida.
Se puder, dá uma olhadinha na minha?
Obrigada desde já! ;)