O processo de Globalização Mundial, iniciado após a Guerra Fria, caracteriza-se, sobretudo, pelo desenvolvimento de novas tecnologias e meios comunicativos. Hodiernamente, o acesso à redes de informações, principalmente internet, se torna quase que imprescindível, uma vez que faz parte de todos setores funcionais da sociedade. Entretanto, em países onde há uma desigualdade vigente, como o Brasil, a democratização desses meios possui diversas barreiras, como o acesso limitado e o analfabetismo digital.
Em primeiro plano, convém ressaltar que a má distribuição de renda atua como um fator diretamente proporcional à falta de acesso. Nesse viés, comunidades desprovidas de recursos econômicos e, consequentemente, tecnológicos, são segregadas dos meios comunicativos e alheias à desinformação. Em evidencia disso, pesquisas da Fundação Getúlio Vargas estiam que apenas 51,2% da população brasileira têm cesso à internet, onde a maior concentração dos excluídos se encontram em interiores e periferias.
Em analogia ao mencionado, é importante mencionar o conceito de \”Apartheid Digital\”, expressão a qual caracteriza a exclusão de camadas sociais ao processo de imersão tecnológica. No entanto, tal expressão não se enquadra apenas às pessoas que não possuem recursos para o acesso, como também abrange às camadas de analfabetos digitais, ou seja, pessoas que não possuem domínio da linguagem. Destarte, indivíduos submetidos ao cenário se vêem em uma bolha limitada de conhecimento e postos em posição de marginalização social, sendo desprendidos de debates importantes, comumente políticos.
Expostos os fatos, urge a providência de medidas. Posto isso, cabe ao Estado, atrelado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, regulamentar uma cartilha de distribuição de aparelhos e recursos digitais em locais carentes de tecnologia, através de um decreto levado ao Congresso Nacional. Tal medida seria fiscalizada por instituições responsáveis e efetivada com a disponibilização de \”notebooks\”, \”tablets\”, entre outros dispositivos, nas escolas públicas, com o intuito de incentivar a pesquisa. Feito isso, a ideia da democratização ao acesso às plataformas informacionais globalizadas não será utópica no território brasileiro.
RobertoRamos
Olá! Tudo bem?
Gostei do teu texto. Deixa claro teu ponto de vista e usa referencias. Aponta quem e como deve ser resolvido o problema.
Sobre as pesquisas, deve citar uma data, assim sabemos o quão atualizada é a informação do texto.
Acredito que algumas informações podem ser compactadas, não estão erradas, mas poderiam ser mais objetivas.
Siga firme, que esta no caminho certo.
Sucesso nos estudos.