Com a expansão do acesso à tecnologia juntamente com a internet, a forma como nós comunicamos mudou imensamente, logo a forma de se fazer publicidade também. Nesse sentido, com o surgimento dos influenciadores digitais, os jovens acabam por serem incentivados facilmente ao consumo excessivo, além do exibicionismo nas redes sociais o que evidencia a urgência de tal problemática.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar a força que os influenciadores exercem acerca de um indivíduo, em razão do seu grande alcance com o público, aliado a capacidade desses em moldar comportamentos, com uma simples “stories”, do aplicativo de comunicação Instagram. Desse modo, uma pesquisa realizada pelo site UOL, explícita que cerca de 49% dos jovens dizem já ter sido incentivados a comprar algo por indicação de algum famoso na internet. Ademais, através do marketing muita das vezes é deixado a ética de lado, em nome do estímulo ao consumo, haja vista que não importa a idade os supracitados são grandes responsáveis por impor um elevado padrão de vida, em que boa parcela consome exageradamente, já que esta nova geração de adolescentes acabam por prezar o “ser” em detrimento do “ter”.
Outro fator relevante é o exibicionismo excessivo que muitos jovens são influenciados a seguir nas redes sociais, apenas para chamar atenção alheia, como uma satisfação exclusivamente egocêntricas em se sentir superior aos demais. Diante disso, no livro “Sociedade do espetáculo” do filósofo e sociólogo Guy Debord, é explicitada sua teoria de que todos vivem suas vidas como se fosse uma performance, tentando sempre dar o melhor show uma para as outras e apresenta a perfeição. A teoria se comprova correta, ao ser comparada aos altíssimos padrões em que os jovens são influenciados, em compartilhar sua vida íntima em canais internet. Desse modo, fica claro que os adolescentes vivem um momento de supervalorização do “eu”, e se esquecem que se não houver o devido cuidado ao publicar algo, podem se tornar vulneráveis a atenção de bandidos e hackers, devido a ingenuidade destes.
Portanto, torna-se evidente que os influenciadores tem grande poder em persuadir o comportamento de jovens. Logo, cabe aos pais e responsáveis orientar aos filhos por meio de diálogos sobre a manipulação que existe nas redes sociais, de forma a alertar sobre os estímulos ao consumismo por meio da alienação, além de advertir sobre os cuidados em relação ao uso das ferramentas digitais, a fim de garantir sobre as consequências do exibicionismo. Assim, espera-se que os adolescentes desenvolvam uma maior inteligência emocional que permitam-os a fazerem escolhas e julgamentos criteriosos.
FelipeReZ
Olá, bom dia!!
Segue a sua correção de acordo com as competências Enem.
C1: 160 ( Domínio da escrita formal da língua portuguesa)
C2: 200 (Compreender o tema e não fugir do que é proposto)
C3: 200 (Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista)
C4: 160 (Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação)
C5: 200 (Respeito aos direitos humanos)
Total: 920.