A Constituição Federal garante a todos os indivíduos o direito ao saneamento básico. Todavia, a lei não é aplicada em sua totalidade, deixando as pessoas que vivem em regiões afastadas, como as periferias e as próximas dos rios. Nesse sentido, o principal motivo para o não cumprimento da norma nesses lugares é a falta de preocupação dos governantes com esses cidadãos, os quais são, em sua maioria, de classe baixa. Porém, esse descaso traz consequências graves para eles.
Em primeiro plano, os candidatos a prefeito conquistam a grande parte da população, prometendo o cumprimento dos direitos sociais, entre eles está o saneamento básico, mas quando são eleitos, se esquecem dos habitantes de classe baixa. E a população periférica está incluída nessa exclusão. Assim, o esgoto à céu aberto pode trazer sérias consequências para o meio ambiente, como a contaminação do solo. Logo, para reverter a situação é necessário a Declaração dos Direitos Humanos seja colocada em prática.
Em segundo plano, a população ribeirinha também sofre como o abandono dos representantes da cidade. A falta de água potável para essas pessoas as obriga a buscar os rios com fonte para beber. Desse modo, a água pode estar contaminada por fazes de animais, por isso, surgem doenças, como a esquistossomose, a mais comum entre esses indivíduos. Como disse o filósofo Aristóteles: \” A base da sociedade é a justiça\”, por isso, o povo que vivem às margens dos rios devem reivindicar seus direitos para conseguir uma sociedade igualitária.
Portanto, medidas são necessárias para resolver os impasses. Dessa forma, a Câmara Municipal precisa verificar se os prefeitos estão cumprindo com as promessas feitas durante a campanha eleitoral, por meio de fiscais nas prefeituras, para que o saneamento básico chegue para toda a população brasileira. Só assim, será possível cumprir a lei estabelecida na Constituição.
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O texto apresentado apresenta poucos erros ortográficos e a maior parte das idéias expostas pode ser compreendida, mas há sérios problemas de pontuação e de concordância.
Algumas das frases apresentam a introdução de um assunto, seu desenvolvimento, mas sem conclusão. Outras não tem introdução e apresentam conclusões ou frases desconexas com o texto imediatamente relacionado. Vejamos:
“(…) Porém, esse descaso traz consequências graves para eles. ” – Sim, quais?
ou
“(…) Portanto, medidas são necessárias para resolver os impasses. ” – Sim, quais?
“Em segundo plano, a população ribeirinha também sofre como o abandono dos representantes da cidade. A falta de água potável para essas pessoas as obriga a buscar os rios com fonte para beber. Desse modo, a água pode estar (…)” – Que modo? Para alegar como a água poderia estar, você precisaria ter feito uma introdução, fazer uma conexão lógica, para ai sim concluir. Vejamos: “Por conta da falta da falta de saneamento e distribuição das redes tratadas de água e esgoto, a população se vê obrigada a buscar água em rios próximos e deste modo, está sujeita aos riscos de se utilizar água (…)
“Logo, para reverter a situação é necessário a Declaração dos Direitos Humanos seja colocada em prática.” – Além de não haver uma relação lógica entre esta frase e a imediatamente anterior, mencionar a Declaração de Direitos Humanos assim, sem explicar o que é, para que serve ou o que diz, só dificulta a compreensão do leitor sobre o tema.
É importante esclarecer ainda que ao utilizar as expressões “deste modo” e “por isso”, o escritor aparenta estar concluindo algo e a conclusão deve ser única. Infelizmente, não foi o que ocorreu na frase destacada a seguir, pois aparentemente foi tirada uma conclusão de outra conclusão. Vejamos: “(…) Desse modo, a água pode estar contaminada por fazes de animais, por isso, surgem doenças (…)”.
Quanto ao último parágrafo, o texto apresenta conclusão com aparente conhecimento sobre o tema proposto, mas com erros de pontuação e o uso desnecessário da locução conclusiva “dessa forma”. Se reescrito, seria melhor compreendido da seguinte maneira: “Muitas são as medidas necessárias para resolver o presente problema, mas é imperativo que as Câmaras Municipais, façam o uso de suas atribuições legais de fiscalização, para verificar se os prefeitos estão cumprindo com as promessas feitas durante a campanha eleitoral. Ao fazer esta checagem a fim de verificar se o saneamento está chegando a toda a população brasileira, só assim, seria possível cumprir a lei estabelecida na Constituição.”
Sugestão: Além de tomar cuidado com o uso excessivo de palavras que expressem “conclusão”, não jogue frases avulsas no texto, dê sentido lógico a inclusão delas e respeite a introdução do tema, o desenvolvimento dele e uma conclusão a seguir. Você está no caminho certo!