A sociedade brasileira contemporânea vivencia alterações dos valores morais e éticos. A Organização das Nações Unidas vem elucidar algumas dessas alterações. Essa afirma que a corrupção tem sido definida por organizações internacionais como a utilização de forma abusiva do poder público para benefício privado. Neste paradigma percebe-se que o ato ou efeito de se corromper, obter vantagem em negociata quando outrem esta sendo lesionado é um desafio para ordem e cultura brasileira.
Deste modo, é notório que o sistema legislativo e a justiça brasileira são pilares para a solução ou agravamento deste gargalo. Corrobora-se uma banalização da corrupção na cultura brasileira, já que a própria Constituição Federal de 1988 expressa os princípios -legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, no entanto extensa parte dos governantes (representantes do povo) são envolvidos em atos que frustam tais príncipios e elevam a improbidade no setor público desde muitas décadas pretéritas.
Outrossim, verifica-se que tais condutas provocam reflexos no sistema político. A “cultura da corrupção” danifica não apenas o patrimônio público, causando dano ao erário, enriquecimento ilícito, entretanto faz dos fundamentos da probridade administrativa apenas teoria, degradando regras e valores que sustentam a Pátria.
Destarte, presume-se algumas vertentes para sarar tais percalços, como: inserir no sistema educacional regular e de ensino superior debates sobre valores morais e éticos; alterar as leis punitivas, sendo que há permissões que facilitam os atos de corrupção e improbidade administrativa; reduzir o número de cargos comissionados ( estes são de escolha pessoal dos políticos e não por avaliação de mérito, como nos concursos), visto que podem se submeter a interesses ilegais dos governantes; e melhorar o controle público – Conselhos Municipais, Estaduais e Federal e Tribunal de Contas- visto que os conselheiros muitas vezes são indicados pelos governantes, ou como no Conselho do Tribunal de Contas que se submetem a aprovação dos deputados, o que compromete o trabalho e fiscalização, estando sujeitos a pressão política.
Kathlyn Hartmann
Hola, muito boa sua redação, parabéns.
Podemos observar que tem conhecimento do assunto pois apresentou diversos pontos relevantes ao tema. Também tem um repertório muito bom de palavras que se destacam da usualidade comum, só sempre devemos ter o cuidado de não nos perdemos, o que não foi o caso.
AnnaRimualdo
PARABÉNS PELA REDAÇÃO!
1ª COMPETÊNCIA
Estrutura sintática boa e poucos desvios
160
2ª COMPETÊNCIA
Abordagem completa do tema mas o repertório não está tão legitimado.
120
3ª COMPETÊNCIA
Projeto de texto selecionado, relacionado e organizado
160
4ª COMPETÊNCIA
Presença aparente de elementos coesivos inter e intraparagrafos, com raras repetições e sem inadequações.
200
5ª COMPETÊNCIA
Resolução completa do problema, com elementos interventivos válidos.
200
NOTA: 840
mdodareis
Oi Hugo, parabéns pela redação.
– Gostei de sua introdução, notei apenas a falta do emprego de vírgula no período abaixo, porém, não sendo reincidente no seu texto não tem problema.
1. “Neste paradigma percebe-se que (…)” .
– O seu primeiro parágrafo de desenvolvimento está muito extenso e sem pausas. 2. Corrobora-se uma banalização da corrupção na cultura brasileira, já que a própria Constituição Federal de 1988 expressa os princípios -legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, 1*no entanto* extensa parte dos governantes (representantes do povo) são envolvidos em atos que frustam tais *príncipios* e elevam a improbidade no setor público desde muitas décadas pretéritas. – Onde está a com asterisco são possíveis erros. Onde tem o *1, é um erro de emprego de vírgula reincidente, logo, você deve ficar um pouco mais atento a isso. São apenas sugestões.
– No seu segundo parágrafo de desenvolvimento, eu gostei muito da explanação do seu ponto de vista (intenção). Porém, além do longo período (sem pausa), houve também o emprego incorreto de um conectivo interno “entretanto”. Entretanto é uma conjunção adversativa, ela vai conectar duas partes do seu texto trazendo adversidade. Todo o parágrafo ele trata sobre pontos negativos da “cultura da corrupção” 1. danifica não apenas o patrimônio público, causando dano ao erário, enriquecimento ilícito – 2. faz dos fundamentos da *probridade* (probidade) administrativa apenas teoria, degradando regras e valores que sustentam a Pátria.
– Eu gostei muito da sua conclusão, mesmo em alguns período ter ficado um pouco confuso quanto as ideias do parágrafo de intervenção.
De modo geral, você escreve bem. Todos nós escritores temos erros que com a prática pode ser corrigidos.
Continue escrevendo p/ gente.