TEMA: Cultura e identidade nacional no Brasil (modelo ENEM)

No período do “Século das Luzes”, o “Iluminismo” foi uma corrente de pensamento que era característica do “ethos” do momento, ou seja, a conformidade do comportamento coletivo da época. Analogamente ao Brasil hodierno, o ponto de semelhança do povo brasileiro é pertinente aos entraves da cultura e da identidade nacional. Essa realidade reflete em diversos desafios, principalmente no que se refere à exasperação das causas e das consequências mediante o problema.

Diante desse cenário, em primeira análise, é necessário ressaltar o quão importante é constatar a identificação de um corpo social. No entanto, ao longo da história brasileira é perceptível a forma como outros modelos culturais foram infiltrados no país. Dessa forma, o hino da escola carnavalesca “Mangueira” em 2019 mostra que a verdadeira história não é contada e que se deve buscar o avesso do mesmo lugar. Ora, para garantir a própria identificação será imprescindível a busca pela essência e pelo autêntico descobrimento.

Outrossim, no livro “Os Buzundangas”, escrito em 1922 por Lima Barreto, ratifica – de maneira sarcástica e crítica – as práticas no cotidiano dos cidadãos bruzundanguenses. Sob esse viés, ocorre a recriação da sociedade brasileira na literatura fictícia, ao passo em que é visualizado o famigerado “jeitinho brasileiro”. Nesse sentido, até os dias atuais, diversas atitudes sociais são vinculadas à corrupção, ao desrespeito, ao preconceito e afins. Por isso, é substancial a desestruturação dessa conjuntura de “aculturação”, uma vez que nem todos os indivíduos brasileiros praticam tais ações.

Portanto, compete aos cidadãos – como pessoas que compartilham valores culturais e sociais – o dever de estabelecer a identificação da nação brasileira como características próprias. Essa medida poderá ser executada por meio da busca por conhecimentos verídicos sobre o processo histórico do país, com o fito de mitigar os impasses da cultura e da identidade nacional. Enfim, a partir dessas ações, o “ethos” do momento será a valorização do “novo Brasil”, como pátria amada de seu povo.