Tema: como combater o bullying nas escolas do Brasil

Indubitavelmente, o bullying está presente na constituição do corpo social, em virtude das diferenças construírem a sociedade. Na saga de livros “Harry Potter” – que conta a história de vida de um menino que teve seus pais mortos e após onze anos descobriu ser um bruxo – o personagem Snape, professor da escola de Hogwards (escola de magia e bruxaria), ofende seus alunos, tratando-os de modo grosseiro. Tal atitude é decorrente do bullying que o professor Snape sofria durante sua infância, visto que ele adquiriu mágoas que o influenciaram em sua vida adulta. Fora da ficção, o cenário retratado nas páginas prevalece nas escolas do Brasil do século XXI: o bullying é um ato de defesa, provocado pela necessidade de contornar traumas passados, que dá origem a atos de injustiças, casando a exclusão de grupos sociais.

Em primeira análise, as ações de auto defesa estão relacionadas com o processo de formação, educação de um indivíduo. Segundo o filósofo e matemático grego Pitágoras “eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”, ao formar uma boa base educacional o bullying é evitado, visto que ele é uma ação de proteção consequente de traumas criados na infância. Paralelamente, a construção da educação evita o bullying, uma vez que reprime sofrimentos nas crianças. No entanto, o ato defensivo, quando não se torna evidente, causa feridas na raiz da moral, deixando claro a eminência da transparência no combate ao bullying, visto que a interferência nos conceitos de vida gera intervenções na educação.

Ademais, atitudes de injustiças estão interligadas ao pensamento preconceituoso, uma vez que a ação tem início na mente do executor. Durante a Primeira Guerra Mundial, que teve início em 1917, é demonstrado a idealização do preconceito, na qual os nazistas fizeram uma seleção de pessoas, excluindo os judeus, que por consequência gerou uma guerra que afetou o mundo inteiro, visto que os alemães acusavam os judeus pelo estado na qual a Alemanha se encontrava. Associadamente, ainda existem injustiças feitas pela própria sociedade, na qual exclui determinados grupos sociais praticando, pois, o ‘bullying’, que é causado pelas diferenças sociais entre cada pessoa, dado que as diferenças geram o preconceito. Entretanto, é necessário ter empatia pelo próximo, agindo sem pensar nas diferenças sociais, mas refletindo na igualdade de ser um humano, assim tornando a sociedade unificada, disseminando pensamentos preconceituosos e imoralidades.

Portanto, faz-se imprescindível que o Estado tenha atitudes que melhorem o quadro atual. Para o combate do bullying no Brasil, urge que o Ministério da Educação melhore, por meio de investimentos, a base educacional nas escolas. Tal base terá apoio de psicólogos para o fim disseminação de pensamentos preconceituosos, levando, além da prática de injustiças, a exclusão social, que lado a lado necessitado do apoio dos pais para a formação psicológica das crianças. Somente assim será possível expelir o bullying, assim como em “Harry Potter” onde a escola de magia e bruxaria buscava ensinar seus alunos a enfrentar os sofrimentos internos.