tema: Combate às mudanças climáticas: responsabilidade dos indivíduos ou das grandes corporações?

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É evidente o grande desenvolvimento da capacidade humana para produção de bens. Acerca disso, segundo o livro “Sapiens: Uma breve história da humanidade” a produção diária, hodiernamente, supera, em volume e valor, a quantidade anual do período do auge ibérico, período compreendido nas grandes navegações. No entanto, esse salto da produção humana foi acompanhada da grande degradação do planeta. Diante disso, é necessário ir de encontro a problema, em função da responsabilidade coletiva.

Em primeiro lugar, o principal consumidor do sistema é o indivíduo. Diante de se posicionar no final da linha de produção, o consumo. Em razão disso, este gera as demandas do mercado e é capaz, segundo a teoria liberal da oferta e da demanda, priorizar produtos e serviços ecológicos. Em consequência disso, o primeiro passo é a conscientização da população, educar para que priorizem opções que respeitem o meio ambiente.

Outro ponto, em contrapartida, é que a capacidade de escolha individual é limitada, em razão da economicidade do produto e do poder aquisitivo do cidadão. Isso pode ser visto no consumo de gêneros agrícolas, em uma sociedade desigual como a brasileira, o consumidor médio não está preocupado se o produtor do seu alimento o fez respeitando a legislação ambiental, ele adquirirá o mais barato para poder se alimentar. A capacidade de escolha do mais ecológico, portanto, possuí limites, não sendo suficiente a conscientização individual.

Por todos esses aspectos, a responsabilidade de combater é coletiva. Apesar de a pessoa orgânica ter poder de influenciar a produção, tal força é limitada. Diante disso, é necessário uma melhor regulação por parte do Estado, incentivando empresas ecológicas e penalizando as entidades que violem o meio natural.