No filme brasileiro “O candidato honesto”, estrelado por Leandro Hassum, o personagem principal, João Ernesto, é candidato a presidência do Brasil, e por meio de recursos financeiros, induz a população a escolhe-lo como governante. Fora da ficção, é perceptível a imensa corrupção sistemática presente em vários cenários do país, e não unicamente no âmbito político. Sob esse viés, cabe analisar as situações que mais agravam esse revés para assim combate-lo, sendo eles a falta de empatia da classe burguesa e também a corrupção eleitoral.
Primeiramente, é notório a falta de afeição das classes mais altas – em especial políticos- para com as menos privilegiadas. Seguindo essa lógica, pode se perceber através de dados do Banco Mundial, que em uma pesquisa realizada por Mungui-Pippidi em 191 países, apenas cerca de 18% possuem um senso democrático pensado no bem comum para a população, enquanto o restante visa somente o retorno pessoal. Infelizmente, o Brasil está entre os países que veem o estado unicamente como fonte de poder, no qual os mais privilegiados usam a troca e os favores entre aliados para benefícios próprios, esquecendo da população num todo.
Ademais, a corrupção política intensifica ainda mais a problemática. Assim como no filme “O candidato honesto”, inúmeros políticos usam a persuasão monetária para conseguirem se eleger, tirando assim o direito de escolha própria da população.“O dinheiro privado hoje no caixa 1, vai acabar migrando para o caixa 2”, esse pensamento de Cláudio Abrama da ONG Transparência Brasil, exemplifica o cenário atual, onde acaba-se ocorrendo transferência da conta de candidatos para os cidadãos com o intuito de “compra”, anulando a liberdade de escolha e intensificando a corrupção.
Dado os fatos, urge, portanto, que medidas sejam tomadas para solucionar as adversidades citadas. Cabe ao Ministério da Cidadania, cuja função é promover direitos a toda população sem distinção, promover projetos televisivos com base em pesquisas, que visem conscientizar o corpo social e os governantes sobre a necessidade de adquirir empatia para com o todo, para que assim, o Estado seja também visto como fonte de acolhimento e não somente de renda pessoal. É dever também do Poder Legislativo intensificar leis que proíbam a compra ilegal de votos eleitorais, realizando pesquisas mais profundas nas campanhas e punindo com multa os transgressores, com o intuito de amenizar os casos de roubo nas eleições. Feito isso, a problemática com relação a corrupção sistêmica no Brasil será mitigada.
Shu
Olá novamente!!!
Como vai?
Abaixo segue minha correção sobre sua redação:
– 1° parágrafo: sua tese está bem clara, parabéns! Mas, em ” Sob esse viés, cabe analisar as situações que mais agravam esse revés para assim combate-lo, sendo eles a falta de empatia da classe burguesa e também a corrupção eleitoral” ficou confuso, porque na sua tese você falou da corrupção sistêmica que já engloba a corrupção eleitoral, isso fez que você falasse novamente desse ponto, e desse modo não o desenvolveu;
– 2° parágrafo: ficou impecável, parabéns!!!
– 3° parágrafo: esse parágrafo teve consequência de não haver um desenvolvimento mais abrangente pelo fato de você repetir a abordagem da sua tese no primeiro parágrafo; além disso, na citação de Cláudio: “O dinheiro privado hoje no caixa 1, vai acabar migrando para caixa 2” não se enquadrou no desenvolvimento desse parágrafo; ademais, há erro em “onde acaba-se ocorrendo” , retire o pronome “se”.
– 4° parágrafo: sua conclusão está maravilhosa!!! Só há um pequeno erro em “realizando pesquisas”, poderia substituir pesquisas por ” a fiscalização”.
* dá para notar seu progresso na redação dissertativa-argumentativa. Continue assim!!!
Espero ter ajudado novamente!!!
Até a próxima!
levisilva
1º parágrafo: bom uso de repertório cultural; título de filme devia estar escrito como ‘O Candidato Honesto’; ‘escolhe-lo’ e ‘combate-lo’ deviam ter sido escritos como escolhê-lo e combatê-lo; “sendo eles” sendo elAs, nós estamos falando das situações;
2º parágrafo: pode se -> pode-se ou é possível perceber; através -> por meio; num -> em um; “Mundial, que em uma” pode tirar o que; 18% (dos entrevistados); para a população é desnecessário, o bem comum já deixa claro o que você quer dizer;
3º parágrafo: “ainda mais” desnecessário; “tirando assim o direito de escolha própria da população” seja mais clara: o assim não é preciso, ao invés de ‘escolha própria’, seria melhor dizer ‘liberdade (ou independência) de escolha’; “onde acaba-se” uso errado da preposição onde, favor trocar por em que, o verbo acabar é desnecessário;
4º parágrafo: ótima conclusão, parabéns!