Iniciante

Tema: ” Cidadãos à margem: a população de rua aos olhos do estado e do indivíduo”

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Em Sua obra expressionista “Os retirantes”, o artista Cândido Portinari criticou a desigualdade  compartilhada por milhões de brasileiros, os quais, vulneráveis socioeconomicamente, são invisibilizados enquanto cidadãos. A crítica de Portinari continua válida nos dias atuais, mesmo depois de muito tempo, como visto a partir do alto índice de cidadãos nas ruas, fator que os invisibiliza. Com base nesse viés, é válido discutir a importância da desconstrução do pensamento invisibilizador para a parcela vulnerável, bem como o principal entrave que fomenta que tantas pessoas ainda propaguem tal ideia.

     Com efeito, nota-se que a desconstrução do ideal de invisibilidade para o morador de rua, se relaciona com sua alta capacidade de  proporcionar um sentimento de pertencimento e validação.
Tal situação ocorre, porque, esses sentimentos são escassos entre o grupo, visto que, desde 1500, as nações mais desenvolvidas se articularam para usufruir ao máximo do que o colônia tinha a oferecer- visão de lucro a todo custo- sem se importar com os indivíduos de baixa renda ou com o desenvolvimento desses. Logo, essa parecela faz alusão ao “estado de bases frágeis” dito pelo economista Caio Prado Júnior,  e não desenvolvem o  sentimento de pertencimento social e utilidade, invalidando sua autoestima aos poucos. Desse modo, a desconstrução de tal pensamento funciona como uma espécie de âncora para uma parcela altamente marginalizada, e diz diretamente a este cidadão que ele é importante.
     Ademais, o principal entrave que corrobora para a manutenção do ideal de invisibilidade é o perfil da sociedade brasileira, a qual desenvolveu um caráter individualista e antipática. Isso ocorre, porque, assim como dito no trecho da música “Terra dos Gigantes” (Engenheiros do Hawaii): “todo mundo é uma ilha”,  observa-se a formação de um corpo social ausente em empatia e mais individualista. Nota-se, então,  a partir dessa falha social, a formação de cada vez mais cidadãos que não praticam o hábito de ajudar e se colocar no lugar do próximo, agindo com indiferença ao se depararem com quadros de desigualdade. Assim, forma-se um ciclo de desigualdade,  observada no fato de o Brasil ocupar o 9° lugar de país mais desigual do mundo, segundo o IBGE, confirmando os dizeres da pensadora Simone Beauvoir: “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”.
    Destarte, a questão da invisibilidade social deve ser sanada. Para isso é necessário que o Ministério da Educação (ME), reforce políticas públicas de instrução a população acerca de seus deveres. Tal ação deve ocorrer por meio da criação de projeto nacional de visibilidade social ,o qual irá promover nas escolas dos mais de 5.570 municípios brasileiros, debates acerca da importância da ajuda social para autoestima da parcela mais vulnerável, bem como programas de distribuição alimentícia a este grupo, os quais irão ocorrerão todos os fins de semana. Isso deverá ocorrer a fim de formar cidadãos que, mais empáticos, extingam cenários como os vistos na obra “Os retirantes”.
 

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2 Correções

  1. Preste atenção em vírgulas, as quais não estão empregadas em pontos não facultativos. Há um erro de digitação que provoca um parágrafo incoerente. Tente também deixar menos períodos para sua argumentação. Faça uma revisão carinhosa do texto antes de enviá-lo, com o objetivo de eliminar alguns desvios que podem ter ocorrido por desatenção. Vale checar, por exemplo, se você conseguiu incluir todas as vírgulas que queria, inclusive antes e depois dos conectivos. Se possível, espere um dia entre a conclusão do texto e o envio, pois apenas o fato de lê-lo com os olhos menos cansados já pode ajudar!

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  2. Olá, irei corrigir sua redação conforme as competências do enem. Sou apenas um estudante então será minha opinião, espero ajudar.

    Introdução:
    Em Sua obra expressionista “Os retirantes”, o artista Cândido Portinari criticou a desigualdade compartilhada por milhões de brasileiros, os quais, vulneráveis socioeconomicamente, são invisibilizados enquanto cidadãos. A crítica de Portinari continua válida nos dias atuais, mesmo depois de muito tempo, como visto a partir do alto índice de cidadãos nas ruas, fator que os invisibiliza. Com base nesse viés, é válido discutir a importância da desconstrução do pensamento invisibilizador para a parcela vulnerável, bem como o principal entrave que fomenta que tantas pessoas ainda propaguem tal ideia.

    Sua introdução está bem coerente, apresenta as duas teses e faz uma referência de acordo com tema, porém você repetiu muito o termo “invisibilizar” para um único paragrafo.

    Desenvolvimento 1:
    Com efeito, nota-se que a desconstrução do ideal de invisibilidade para o morador de rua, se relaciona com sua alta capacidade de proporcionar um sentimento de pertencimento e validação.
    Tal situação ocorre, porque, esses sentimentos são escassos entre o grupo, visto que, desde 1500, as nações mais desenvolvidas se articularam para usufruir ao máximo do que o colônia tinha a oferecer- visão de lucro a todo custo- sem se importar com os indivíduos de baixa renda ou com o desenvolvimento desses. Logo, essa parecela faz alusão ao “estado de bases frágeis” dito pelo economista Caio Prado Júnior, e não desenvolvem o sentimento de pertencimento social e utilidade, invalidando sua autoestima aos poucos. Desse modo, a desconstrução de tal pensamento funciona como uma espécie de âncora para uma parcela altamente marginalizada, e diz diretamente a este cidadão que ele é importante.

    Seu desenvolvimento 1 está de acordo, interligou bem a introdução, porém eu utilizaria outro conectivo para iniciar , apresentou repertório e relacionou bem a sua tese, tem alguns erros de virgula e digitação mas vou ingorar.

    Desenvolvimento 2:
    Ademais, o principal entrave que corrobora para a manutenção do ideal de invisibilidade é o perfil da sociedade brasileira, a qual desenvolveu um caráter individualista e antipática. Isso ocorre, porque, assim como dito no trecho da música “Terra dos Gigantes” (Engenheiros do Hawaii): “todo mundo é uma ilha”, observa-se a formação de um corpo social ausente em empatia e mais individualista. Nota-se, então, a partir dessa falha social, a formação de cada vez mais cidadãos que não praticam o hábito de ajudar e se colocar no lugar do próximo, agindo com indiferença ao se depararem com quadros de desigualdade. Assim, forma-se um ciclo de desigualdade, observada no fato de o Brasil ocupar o 9° lugar de país mais desigual do mundo, segundo o IBGE, confirmando os dizeres da pensadora Simone Beauvoir: “O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”.

    Fez uma ótima ligação do d1 para d2, ainda continua com alguns erros de virgula, apresentou repertório também e relacionou a sua tese.

    Conclusão:
    Destarte, a questão da invisibilidade social deve ser sanada. Para isso é necessário que o Ministério da Educação (ME), reforce políticas públicas de instrução a população acerca de seus deveres. Tal ação deve ocorrer por meio da criação de projeto nacional de visibilidade social ,o qual irá promover nas escolas dos mais de 5.570 municípios brasileiros, debates acerca da importância da ajuda social para autoestima da parcela mais vulnerável, bem como programas de distribuição alimentícia a este grupo, os quais irão ocorrerão todos os fins de semana. Isso deverá ocorrer a fim de formar cidadãos que, mais empáticos, extingam cenários como os vistos na obra “Os retirantes”.

    Apresentou uma boa proposta de intervenção, citou todos os agentes e detalhou como ser feito, sem muito a falar.

    Sua redação está muito boa, tem alguns erros de continuidade e virgula, porém consegue ser corrigido de forma sutil, os erros de digitação irei ignorar pois as vezes passa despercebido. Você apresentou vários repertórios e isso deixou sua redação rica, meus parabéns.

    Considerações finais:

    C1: 200
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 160

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