Aprendiz

TEMA: Ciberativismo: virtudes e riscos.

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O ciberespaço é um lugar virtual, onde ideias e pessoas têm a possibilidade de aproximar-se, produzindo efeitos no mundo físico. Nesse sentido, o ativismo, quando virtualizado, constitui poderosa ferramenta proporcionando amplitude as causas defendidas pelo movimento. Contudo, embora tenha essa qualidade, é preciso ter o cuidado com o risco do ativismo segregar minorias excluídas digitalmente.

Primeiramente, ressalta-se que o ciberativismo tem como virtude mais preeminente a capacidade de agregar grande número de apoiadores ao redor do globo a causas importantes a coletividade. Nesse viés, a quantidade adeptos que são alcançados — sem mediação central, por exemplo da mídia — representa um avanço democrático. Basta observar a articulação, ocorrida em 2010, por meio das redes sociais, para protestos contra regimes ditatoriais em países de língua árabe, essas manifestações ativistas ficaram conhecidas como Primavera Árabe.  Desta forma, talvez, elas não teriam o mesmo efeito caso não conseguissem lotar as ruas com os mais diversos e numerosos grupos da sociedade.

Entretanto, coadunando-se com pensamento do filósofo Pierre Levy: toda nova tecnologia gera seus excluídos. Embora já agrupe muitos ativistas em um só propósito por meio da tecnologia, é preciso ter precaução de não limitar o início das causas ao meio digital, já que, mesmo no século XXI, ainda existe pessoas excluídas digitalmente. Em um país como o Brasil, de proporções continentais, o acesso à tecnologia varia muito entre as regiões, e são, geralmente, as mais necessitadas que precisam do apoio do movimento ativista.

Portanto, para extrair o melhor da interação com fins ativista no meio digital, é preciso que movimento aproxime-se da realidade daqueles que ainda não usufruem em pleno de tecnologia, militando no mundo físico também com vistas a agregar esse grupo marginalizado. Desta forma, não só o ativismo cibernético como também a organização social terão cada vez mais força.


Conforme a correção é realizada, faço a reescritura do texto e colo nos comentários. Então, se não for o 1º corretor, olhe nos comentários a reescritura e faça seus apontamentos em cima da reescritura. Grata. 

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5 Correções

  1. OI IJaneF Você escolheu um tema bem atual Ciberativismo: cada vez presente no nosso dia dia, bom seu texto tem estruturado porem no segundo parágrafo para minha compreensão ficou confuso poderia ter colocado assim
    Cidadãos de todo o mundo descobriram que podiam dar voz às suas opiniões e defender as causas em que acreditavam sem sair da frente do computador ou da telinha do celular. Esse uso da rede para declarar ideias e promover mobilizações recebeu o nome de ciberativismo, ou ativismo digital. ou ter inserido casos de crimes jornais de Ciberativismo: como petições online, criação de sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização de protestos e atos que aconteçam fora da rede, flashmobs, hackerativismo e o uso de games com uma função política e social.
    espero ter ajudado 😘😘

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  2. Olá, Melany! Tudo bem?

    Obrigada pela sua correção! Tentei implementar seus apontamentos na reescritura.

    Caso queira, fique a vontade para uma nova avaliação.

    ———————————————+++++++REESCRITURA++++++++———————————-

    O ciberespaço é um lugar virtual, onde ideias e pessoas têm a possibilidade de se aproximar, produzindo efeitos no mundo físico. Nesse sentido, o ativismo, que possui como principal bandeira a concretude de ações para promover melhorias sociais, quando virtualizado, constitui ferramenta poderosa para engajamento e amplitude das causas defendidas pelo movimento, desta forma, tornando-se ciberativismo. Contudo, embora tenha essas qualidades, é preciso ter o cuidado com os riscos de o ativismo segregar minorias excluídas digitalmente e com uso errôneo feito por parte dos integrantes do movimento.

    Primeiramente, ressalta-se que o ciberativismo promove maior engajamento, dando visibilidade às causas importantes para a sociedade. Isso se deve a facilidade promovida pela tecnologia e sua mobilidade, as quais, por meio das redes sociais, permitem que indivíduos de todo o mundo possam, com simples cliques ou toques na tela, ter voz, compartilhando suas opiniões e se organizando para fins comuns. Sobre isso, articulações para defesa: do meio ambiente, das minorias sociais e de ajuda ao próximo por meio de petições on-line, vaquinha coletivas e apoio aos direitos humanos têm tornado-se corriqueiras. Somado a isso, ocorrendo com menos frequência, mas não menos importante, são organizados protestos. Uns dos que, notadamente, a força engajadora do ciberativismo agiu e fez toda a diferença para o resultado, foram os ocorridos em 2010, durante a Primavera Árabe, nos quais o povo lotou as ruas de seus países contra regimes autoritários. Desta forma, o ativismo digital é poderoso instrumento para a defesa de direitos e da própria democracia.

    Entretanto, coadunando-se com pensamento do filósofo Pierre Levy: toda nova tecnologia gera seus excluídos. Embora, o ativismo cibernético já agrupe muitos pessoas em um só propósito por meio da tecnologia, é preciso ter precaução de não se limitar ao meio digital, já que, mesmo no século XXI, ainda existem pessoas excluídas digitalmente. Tal limitaçao impactaria paises como o Brasil, onde o acesso à tecnologia varia muito entre as regiões, e são essas, geralmente, as mais necessitadas, logo precisado do apoio do movimento ativista. Ademais, outras preocupações com o modernismo das ações sociais são o hakerativismo e as fakenews, uma vez que o primeiro usa de ilegais como defesa de suas causa, a exemplo do Sci-Hub, que defende a democratização do conhecimento científico e para isso hackea o acesso a artigos científicos; e o último dissemina notícias e discursos de ódio minando a força e legitimidade das boas ações promovidas nas redes.

    Portanto, para extrair o melhor da interação com fins ativistas no meio digital, é preciso que o movimento aproxime-se da realidade daqueles que ainda não usufruem em pleno de tecnologia, militando no mundo físico também com vistas a agregar esse grupo marginalizado. E, também que o ciberativismo faça frente aos indivíduos que mancham a nobre missão de fazer ações soais por meio das redes, essa resistência pode consistir em companhas de denuncias na própria rede social. Assim, não só o ativismo cibernético como também a organização social terão cada vez mais força.

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