A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada pela ONU em 1948 – assegura a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, à precária efetuação desses direitos impede que caminhos sejam encontrados para combater o racismo no Brasil. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: o silenciamento social e a deficiência legislativa.
Primordialmente, a falta de debate é um desafio presente na problemática. Conforme Djamila Ribeiro explica, é preciso retirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado na sociedade, visto que pouco se fala sobre racismo nas mídias ou em escolas, parte de tal situação se deve ao fato de o Brasil ter sido o último país a abolir a escravidão, proporcionando, até os dias atuais uma mentalidade social antiquada da população com aqueles de pele negra, em reflexo de um passado conturbado. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.
Outrossim, a falta de uma efetiva legislação, é um entrave no que tange ao problema. Sobre isso, o filósofo grego Aristóteles, disserta em sua obra “ética e nicômaco”, que a justiça é algo essencialmente humano. Tal constatação implica com os dados expostos pelo IBGE, onde informa que o analfabetismo, criminalidade e mortalidade são, em sua maioria, presentes na vida de pessoas negras, destacando assim, a ineficiência do sistema legislativo brasileiro. Dessa forma, colocar em prática as ideias de Aristóteles, é urgente.
Depreende-se, portanto, a necessidade de intervir sobre a questão. Por conseguinte, cabe ao Poder Legislativo, irromper sobre as práticas do racismo, através de fiscalizações em postos policiais, garantindo às vítimas um bom atendimento e justiça em seus casos, além de assegurar que todas as leis já criadas sejam realmente utilizadas, a fim de reverter a problemática. Tal ação pode, ainda, ser divulgada em mídias sociais, através das propagandas, para conscientizar a população brasileira e retirar o racismo da invisibilidade. Somente assim, o Brasil irá usufruir dos direitos propostos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
AnakarolinaSilva
Olá
Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa-nota 200
Muito bom, evitando o uso de linguagem coloquial e de gírias, respeitou o uso adequado da língua.
Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa- nota 180
Nessa competência, avalia-se, primeiramente, a compreensão da proposta de redação, ou seja, se compreendeu o tema proposto pela prova. Além disso, verifica-se se houve atendimento ao gênero solicitado. Precisa melhorar um pouco.
Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista -nota 180
avalia-se a qualidade da argumentação construída pelo candidato, verificando quão aprofundada foi a discussão realizada, além da pertinência das ideias selecionadas para compor o texto. Precisa melhorar um pouco.
Competência 4 – Demonstrar conhecimentos dos mecanismos linguísticos necessários para construção da argumentação- nota 180
O quesito central dessa competência é a coesão. Precisa melhorar um pouco.
Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos -nota 200
Muito bom, respeitou a proposta de intervenção completa.
Parabéns boa sorte.
Nildaline Rocha
Olá
-Comentários iniciais-
Introdução
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada pela ONU em 1948 – assegura a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, à(1)precária efetuação desses direitos (2)impede que caminhos sejam encontrados para combater o racismo(3) no Brasil. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: o silenciamento social e a deficiência legislativa.”
1- retire a crase
2- precária efetuação desses direitos por quem? Pelo governo? Pelo Estado? Por alguma ONG? Explícite
Coloque o responsável pelo racismo no Brasil. ( projeto de texto)
3- esse aqui é um erro recorrente. Muitas pessoas costumam errar. Seguinte, pense comigo: o que tem haver o racismo no Brasil com o acesso à educação?
Direito ao bem-estar social até dá certo mas, para tornar seu repertório produtivo você tem que relacionar esse problema ao bem-estar social. Além disso, em sua problematização, falta explicar o problema.
Ótimo repertório sociocultural: legítimo e pertinente ao tema entretanto, falta ser produtivo.
Boa tese
Falta problematizar mais. Só jogar o tema no modelo de redação não torna o repertório produtivo e nem mostra o problema.
Para isso, sugiro que, no projeto de texto, você inclua a pergunta ” Qual é o problema?” e respondê-la antes de escrever a redação.
Desenvolvimento 1
“Primordialmente, a falta de debate é um desafio presente na problemática. Conforme Djamila Ribeiro explica, é preciso retirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. No entanto, há um silenciamento instaurado na sociedade, visto que pouco se fala sobre racismo nas mídias ou(1) em escolas, (2)parte de tal situação se deve ao fato de o Brasil ter sido o último país a abolir a escravidão, proporcionando, até os dias atuais uma mentalidade social antiquada da população com aqueles de pele negra, em reflexo de um passado conturbado. Logo, urge tirar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.”
1- você usa os modelos da Luma não é? Eu também costumo utilizá-los
2- retire a vírgula e coloque um ponto
Seu D1precisa melhorar nos seguinte ponto:
após colocar o repertório e o conectivo, você deve explicar como essa causa se dá no problema.
Ao contrário disso, nessa parte você apenas ” enche linguiça” colocando um 2⁰ repertório.
Ponto forte: sua argumentação tem marca de autoria e o repertório sociocultural é legitimado, pertinente e produtivo.
Desenvolvimento 2
“Outrossim, a falta de uma efetiva legislação, é um entrave no que tange ao problema. Sobre isso,(1) o filósofo grego Aristóteles, disserta em sua obra “ética(2)e nicômaco”, que a justiça é algo(3)essencialmente humano. Tal constatação implica com os dados expostos pelo IBGE, onde informa que o analfabetismo, criminalidade e mortalidade são, em sua maioria, presentes na vida de pessoas negras, destacando assim, a ineficiência do sistema legislativo brasileiro(4). Dessa forma, colocar em prática as ideias de Aristóteles,(5)é urgente.”
1- não que esse conectivo esteja errado mas, prefira algo como: a esse respeito, sob esse enfoque, sob essa perspectiva, etc.
2- “Ética e nicômaco”
3- retire o ” algo”. Esse termo, além de desnecessário, é uma expressão informal.
4- mesmas observações feitas no D1
5- retire a vírgula
Proposta de intervenção
Agente ok
Ação ok
Meio/ modo ok
Detalhamento ok
Finalidade ok
Ressalva: substitua o conector textual ” através” por um de modo ( por meio de, por intermédio, mediante)
Notas
C1- 160
C2- 200
C3- 120
C4- 180
C5- 200
meme
Olá! Não sou expert em redação, mas conforme critérios do Enem, vejamos:
Domínio da norma padrão da língua portuguesa. … Bom!
Compreensão da proposta de redação. … Regular. Examinadores podem julgar como fuga ao tema.
Seleção e organização das informações. … Bom!
Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto. … Bom!
Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos… Regular. Precisa conhecer melhor os direitos que tem, sendo que que racismo é crime inafiançável, conforme a constituição de 1988. Sugere-se conhecer melhor nossa legislação, tanto os direitos quanto os deveres.