Desde o Brasil colônia já havia um certo preconceito em relação a escolha religiosa, isto é, os indígenas só seriam considerados com alma -que seria um tributo de pessoa humana-, se professasem a fé dos portugueses, visto como uma salvação da alma dos “selvagens”. Diante disso, torna-se hordieno pensar que um país tão miscigenado ainda carrega consigo preconceitos históricos enraizados acerca da temática religiosa.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar que se tornou algo comum notícias em jornais e canais de TV que relatam sobre atitudes preconceituosas, de forma a demonstrar a intolerância. Assim, as divergências levam o ser humano a inconformar-se com a escolha do outro, e tenta de alguma forma a imposição, isto é, em virtude de considerar sua religião superior às demais, tendo em vista que, faz-se rotineiro gerar casos de violência verbal e física, acerca da orientação de um indivíduo. Tal como exemplo, foi o caso de uma idosa de 65 anos que sofreu lesões no rosto e braço, motivados pela vizinha que a agrediu e discriminou por conta de sua escolha religiosa. Desse modo, atitudes agressivas devido ao preconceito continuam a acontecer, pondo em xeque o direito de liberdade religiosa, o que evidencia falhas nos elementos contra o assunto.
Outro fator relevante, é o tema estar relacionado com o racismo, em virtude de ser praticado em maior escala contra as religiões de matriz africana, visto como uma vontade de anular a crença associada aos povos originados da África. Dessa forma, em uma pesquisa realizada pelo Ministério dos Direitos Humanos, explícita que entre 2015 e 2017 houve uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil, de forma a deixar claro o preconceito que se tornou enraizado em nosso país desde o século XVI. Diante do caos instaurado, fez necessário a criação de uma lei que busque proteger os povos africanos, já que são os mais discriminados, além da necessidade da criação do dia 21 de janeiro como “Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa”, como uma forma de demonstrar a conscientização e respeito por essa população tão desrespeitada.
Portanto, torna-se evidente que nenhuma religião é superior a outra, e é papel do estado garantir a liberdade de escolha como forma indispensável no regime democrático, visto que, e de suma importância preservarmos os direitos fundamentais do cidadão. Tal ação será realizada pelas escolas por meio da promoção de palestras e rodas de conversa, que tratem da pluralidade cultural e religiosa existentes em nosso país. Assim, espera-se que a intolerância religiosa no Brasil seja combatida, de forma a honrar o nosso título de povo miscigenado.
matteus
Olá, boa noite !!
Segue em anexo a correção segundo as competências do Enem.
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 180
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 160
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 200
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 200
5. Respeito aos direitos humanos: 160
Total: 840
madriele03
Nota 1 : 160 – Presença de erros gramaticais e de pontuação.
Nota 2 : 180 – desenvolve muito bem o tema proposto, explorando os principais aspectos.
Nota 3 : 200 – A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
Nota 4 : 200 – demonstra pleno domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 5 : 160 – elabora uma proposta de intervenção clara, que se relacione bem com a tese desenvolvida e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto.
ANGELMUSIC
BOA NOITE , ANA …
SEGUE ABAIXO A CORREÇÃO.
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Competências:
Nota 1 – 180 – demonstra um bom domínio da norma padrão, apresentando pouquíssimos ou nenhum desvio gramatical leve e de convenções da escrita.
Nota 2 – 180 – desenvolve bem o tema proposto, explorando os principais aspectos.
Nota 3 – 180 – A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
Nota 4 – 180 – demonstra domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 5 – 200 – elabora uma proposta de intervenção clara, que se relacione bem com a tese desenvolvida e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto.
Os meios para colocar a proposta em prática também ficam explícitos.
SÓ ACONSELHARIA A DIMINUIR O TAMANHO DOS PARÁGRAFOS. TEM MUITA INFORMAÇÃO/ ARGUMENTAÇÃO EXPOSTA…
BOA SORTE :~)