“Se gritar pega ladrão não fica um irmão”. Esse é o trecho do refrão da música interpretada por Bezerra da Silva, tal obra reflete a corrupção reiterada nos poderes da federação brasileira. Assim como nos demais setores da sociedade, a constância da prática de atos ilícitos se dá por causa da impunidade dos autores, presente no Brasil. Com efeito, para haver avanço no cumprimento de pena, deve ser reavaliada a postura social e o sistema eleitoral.
Primeiramente, destaca-se que há pouca cobrança por parte da sociedade para a responsabilização efetiva de criminosos. Basta observar que na história do Brasil houve diversos casos de transgressão da lei, veiculados pela mídia, que ficaram impunes. Essa realidade revela que o brasileiro assume postura inerte frente a problemática. E, também, que conta com esta para um eventual deslize legal seu. Como é o caso subornar policiais em blitz de trânsito, quando incorrem em alguma irregularidade.
Ademais, o sistema eleitoral proporcional, usado para eleição dos membros do poder legislativo (com exceção de senador), corrobora para que o círculo de cometimento de crimes e impunidade se mantenha. Uma vez que, nesse sistema – mesmo que haja voto consciente do cidadão em candidato idôneo – os votos recebidos pelo candidato não irão para ele e sim para o partido, podendo ser eleito outro que não foi escolhido pelo eleitor. Tal situação dificulta a cobrança por leis e reformas importantes para a luta contra a impunidade.
Diante do exposto, para romper com a cultura de que – mesmo se cometido crime – tudo acabará bem, a sociedade brasileira deve se posicionar ativamente, por meio de em protestos, tendo como objetivo imediato o estabelecimento do sistema eleitoral distrital, no qual dará para saber exatamente quais são os representantes do distrito eleitos e proporcionar proximidade dos representantes com os cidadãos facilitando a fiscalização social e a cobrança por formulação de leis, assim como reformas necessárias ao combate à impunidade. Desta forma, o Brasil mudará gradativamente sua cultura social impunitiva, o que encontrará, por certo, reflexos nas produções artísticas.
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Queridos colegas, fiquem à vontade para corrigir minha dissertação, eu conto com a ajuda de vocês para melhorar minha escrita e alcançar meus objetivos.
Nessa jornada, percebi que a reescritura do texto, após os apontamentos levantados por vocês, é importante meu aperfeiçoamento.
Logo, peço que digam se estão dispostos a reavaliar a reescritura.
Para isso basta colocar:
REESCRITURA [ ]SIM [ ]NÃO.
E indicar entre colchetes a sua opção.
Caso não queiram, não há nenhum problema!
Eu a postarei para a comunidade.
Mais uma coisa, aceito dicas de canais do YouTube ou sites que possam agregar valor ao processo de aprendizagem.
Agradeço muitíssimo seu tempo e dedicação destinado ao meu texto.
Ah, costumo sempre avaliar as correções atribuindo o título de MELHOR CORREÇÃO àquele que mereça. E como após a classificação a redação muda o status de RECEBENDO CORREÇÕES para CORRIGIDA, só o faço quando da postagem de novo texto, então possa ser que lhe responda e não atribua de cara a classificação. Desta forma, é só ter um pouquinho de paciência que eu a farei.
Bem, é isso, vamos trocar (ou melhor, multiplicar) conhecimento!
“Uma mente expandida jamais volta ao seu estado original ” (Albert Einstein)
Nilo566456
“Se gritar pega ladrão não fica um irmão”. Esse é o trecho do refrão da música interpretada por Bezerra da Silva, tal obra reflete a corrupção reiterada nos poderes da federação brasileira. Assim como nos demais setores da sociedade, a constância da prática de atos ilícitos se dá por causa da impunidade dos autores, presente no Brasil. Com efeito, para haver avanço no cumprimento de pena, deve ser reavaliada a postura social e o sistema eleitoral.
– Gostei muito da citação do início da introdução e da alusão que você conseguiu fazer envolvendo o tema abordado no texto.
– A introdução está ótima.
Primeiramente, destaca-se que há pouca cobrança por parte da sociedade para a responsabilização efetiva de criminosos. Basta observar que na história do Brasil houve diversos casos de transgressão da lei, veiculados pela mídia, que ficaram impunes. ( Aqui ao meu ver você poderia ter desenvolvido um pouco mais essa ideia, já que ao decorrer da leitura eu senti que principalmente a parte que aborda ”veiculados pela mídia, que ficaram impunes” ficou meio desconexo.
Essa realidade revela que o brasileiro assume postura inerte frente a problemática. E, também, que conta com esta para um eventual deslize legal seu. Como é o caso subornar policiais em blitz de trânsito, quando incorrem em alguma irregularidade.
Ademais, o sistema eleitoral proporcional, usado para eleição dos membros do poder legislativo (com exceção de senador), corrobora para que o círculo de cometimento de crimes e impunidade se mantenha. Uma vez que, nesse sistema – mesmo que haja voto consciente do cidadão em candidato idôneo – os votos recebidos pelo candidato não irão para ele e sim para o partido, podendo ser eleito outro que não foi escolhido pelo eleitor. Tal situação dificulta a cobrança por leis e reformas importantes para a luta contra a impunidade.
– A segunda parte da sua argumentação está muito boa, visto que a sua argumentação apresenta uma boa estrutura e uma coesão com o que foi falado anteriormente.
– A sua redação também apresenta um bom repertório mostrando o tema em diferentes âmbitos da sociedade
Diante do exposto, para romper com a cultura de que – mesmo se cometido crime – tudo acabará bem, a sociedade brasileira deve se posicionar ativamente, por meio de em ( esse ”em” não seria necessário) protestos, tendo como objetivo imediato o estabelecimento do sistema eleitoral distrital, no qual dará para saber exatamente quais são os representantes do distrito eleitos e proporcionar proximidade dos representantes com os cidadãos facilitando a fiscalização social e a cobrança por formulação de leis, assim como reformas necessárias ao combate à impunidade. Desta forma, o Brasil mudará gradativamente sua cultura social impunitiva, o que encontrará, por certo, reflexos nas produções artísticas. ( quase certeza que impunitiva não está correto, logo eu trocaria por punitiva)
– A sua proposta é muito boa, sendo bem articulada a discursão envolvida no texto.
Josyanne16
C1- domínio da norma culta padrão da língua portuguesa: 200
C2- atender o tema e não fugir do que é proposto: 180
C3- relacionar e organizar as ideias e repertórios: 200
C4- conhecimento dos mecanismos linguísticos de coesão: 180
C5- proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos: 200
total: 960
Ótima dissertação, porém, percebo que seu texto está mais informativo do que realmente dissertativo-argumentativo. Procure tbm adequar melhor os conectivos e evitar o uso do gerundismo. De resto, está tudo ótimo!
JaneF
Olá, Josy!
Obrigada pela sua correção!
Você pode me ajudar a enxergar o gerúndios na dissertação? E entender o porque a ação proposta pelo verbo é pontual e não processo?
Fiz uma pesquisa pelo NDO (final do gerúndio) para ver onde fiz uso do recurso, contudo, em suas três ocorrências no texto, achei que foram usadas para marcar ação continuada (processo) e não pontual.
Um exemplo do que entendo por gerundismo é o usado em telemarketing:
Estarei transferindo sua ligação. (Nesse caso estaria errado porque a ação de transferir é apertar um botão (ação pontual), ou seja, não é um processo.
Josyanne16
Bom, como eu disse em o texto estar mais em modalidade informativa do que dissertativa, realmente na informativa acabamos por usar o gerúndio para explicar o que está sendo dito. O que eu quis dizer (deveria ter deixado mais claro) é que você evite o gerúndio em suas redações em geral na forma dissertativa-argumentativa. É tanto que nem ousei descontar pontos da C1 pelo gerundismo.
JaneF
Olá, Nilo!
Obrigada pela sua correção!
Irei fazer a reescritura com base nela e na da Josy (só aguardando ela me responder).
Olha, eu realmente inventei a impunitiva kkkkk, sei nem de onde tirei isso, mas, ao jogar no VOLP, ela não é localizada.
Basta observar que na história do Brasil houve diversos casos de transgressão da lei, veiculados pela mídia, que ficaram impunes. ( Aqui ao meu ver você poderia ter desenvolvido um pouco mais essa ideia, já que ao decorrer da leitura eu senti que principalmente a parte que aborda ”veiculados pela mídia, que ficaram impunes” ficou meio desconexo.)
Eu costuma fazer a redação à mão para depois digitar e trabalhando dentro das 30 linhas. Então tento ser concisa. O que quis dizer com veiculados pela mídia é que foram crimes divulgados para a sociedade. Se acha que se eu tirar essa parte ficará mais claro?