Promulgada em 1988, a sétima Constituição Federal Brasileira abriu espaço para criação de instituições públicas de atendimento aos indivíduos, como o Sistema Único de Saúde (SUS). Em paralelo com a contemporaneidade, debates acerca da automedicação tomam visibilidade, visto que muitos indivíduos não querem ou não possuem acesso aos meios de saúde. Entretanto, a prática sem prescrição médica pode trazer inúmeras consequência aos usuários.
Em primeiro plano, convém ressaltar que a automedicação é um hábito normalizado e estruturado na sociedade, ocasionando o desfoque do assunto. Por tal fator, muitos indivíduos que não possuem conhecimento das consequências que o ato pode causar acabam usufruindo desses fármacos sem uma consulta formalizada. Nesse viés, a rede de internet se enquadra como um vilão, onde, através de seus mecanismos de pesquisa, oferece informações rasas que influenciam indivíduos a fazerem uso das drogas.
Ademais, o uso indevido de remédios é alheio à problemáticas. A exemplo, o hábito é o principal causador de intoxicações em brasileiros desde o final do século XIX e, de acordo com o Ministério da Saúde, já hospitalizou mais de 60 mil pessoas em apenas metade de uma década. Nesse sentido, acrescenta-se o vício e a dependência, que são ocasionados, principalmente, pela pseudo-prescrição de medicamentos que aliviam o estresse da jornada de trabalho, levando inúmeros funcionários à uma série de complicações que, por conseguinte, acabam atrapalhando o fluxo da sociedade.
Expostos os fatos, urge a providência de medidas. Posto isso, cabe ao Estado, atrelado ao Ministério da Saúde e à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), regulamentar e fiscalizar leis que limitam a distribuição de medicamentos em indústrias farmacêuticas, através de um decreto levado ao Congresso Nacional. Ademais, instituições públicas devem realizar, em meios influenciadores, campanhas de conscientização do ato, a fim de promover uma maior responsabilidade geral. Feito isso, as pessoas recorrerão aos serviços de saúde do SUS e agravamentos da automedicação irão diminuir.
AnaLor
Oiê, Rayara. Tudo bem?
Introdução: achei a contextualização interessante (o uso da constituição e do SUS), mas a jogada dessa contextualização pro tema me pareceu meio forçada; até a parte “visto que muitos indivíduos não querem ou não possuem acesso aos meios de saúde” (q relaciona o tema com o SUS) eu tive a sensação de que a única relação entre o tema e a contextualização seria que ambos pertencem ao contexto da saúde. Enfim, sobre a introdução, acho interessante cê tentar exibir essa relação de maneira quase óbvia demais.
Desenvolvimento: Achei o primeiro parágrafo bem dos bom; o segundo me pegou um pouquinho. Eu meio que não entendi a tese (primeira linha) desse desenvolvimento e, quando você joga isso pro trabalho (acho eu que pra aumentar a gravidade do problema), fica um pouco confuso. Talvez colocar um parágrafo específico somente sobre trabalho, n sei…
Conclusão: Retomada da tese + PI + circularidade. Ótimo!
Até mais e bom sorte, Rayara ;)