Tema: As redes sociais como meio de ativismo

A partir da década de 90, com a explosão da internet, a conexão entre as pessoas ficou mais acessível e com aprimoramento desta tecnologia da informação surgem as redes sociais. Com efeito, essas ganharam espaço nos meios de comunicação, promovendo o poder de participação de vários indivíduos em campanha de ativistas. Entretanto, a posição defendida no mundo virtual nem sempre é refletida na realidade.

Indubitavelmente, a chegada da modernidade líquida propôs um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível. Deixa claro o filósofo Zygmunt Bauman, quando diz: “Ela é leve, líquida e mais dinâmica que a modernidade sólida que suplantou”. A liquidez a qual Bauman se refere, é justamente a volatilidade sob o domínio do imediato, do individualismo e do consumo.

Outrossim no hodierno cenário, o grupo da elite, principalmente agentes políticos, têm feito o uso desse meio de comunicação em prol de mobilizar o coletivo, intervir e influenciar nos fenômenos sociais, por exemplo nas eleições, fazem uso da manipulação para atingir seus objetivos.

A vista disso, portanto, percebe-se que o ativismo nas redes sociais proporciona aos indivíduos a liberdade de se expressar, porém, prende-os a esse mundo virtual. Sendo assim, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, busque promover campanhas sobre o ambiente virtual e a melhor forma de usá-lo. Ademais, o governo deve atuar para estabelecer regras para que as contestações não firam os direitos humanos. Por fim, que os próprios indivíduos façam sua parte, não apenas no meio cibernético, mas também na vida real.