TEMA: As dificuldades para um Enem igualitário após a pandemia- modelo enem

As dificuldades para um Enem igualitário após a pandemia, vai (1) muito além de um problema educacional. Porém(2), a questão se torna ainda mais grave devido aos desafios para transformar o exame em um método justo, já que muitas universidades utilizam a nota para o ingresso. Nesse contexto, é evidente que com a pandemia muitos alunos ficaram completamente desnorteados, principalmente os que frequentam escolas públicas,(3) logo, as chances de um futuro melhor são ainda menores. Além disso, deve-se levar em consideração o fato de o adiamento da avaliação não ter sido condizente com a duração do isolamento social. (4) Devido a isso, é necessário ampliar medidas sociopolíticas com a finalidade de amenizar a desigualdade entre os estudantes. (5)
(6) É incontestável que a educação muda a vida de muitas pessoas. (7) No entanto, devido a pandemia os estudantes irão sair muito prejudicados, principalmente os que não possuem meios alternativos para aprender, ou seja, os menos favorecidos financeiramente. Como dizia Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, melhor dizendo, é impossível (8) jovens, em especial negros, periféricos e pobres conseguirem transformar sua estrutura social sem o acesso à educação, uma vez que não possuem acesso a ela durante a quarentena. (9) Dessa forma, os mais ricos continuariam se sobressaindo e acentuando a desigualdade.
Ainda convém lembrar que o Enem teve um adiamento errôneo (10). Com base nas pesquisas realizadas sobre a melhor data para a aplicação, na opinião dos estudantes, a melhor data seria maio. Entretanto, o INEP optou por marcar o exame em janeiro, data cujo não se tem certeza se terá condições sanitárias favoráveis para fazer a prova e, principalmente, é completamente desproporcional ao período que milhões de jovens ficarão sem aulas presenciais, visto que destes, muitos não possuem acesso aos meios alternativos. (10)
Portanto, é irrefutável que são enormes as dificuldades para um Enem igualitário após a pandemia, dado que as condições dos alunos são muito discrepantes. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação criar medidas cabíveis e fornecer meios para que todos os alunos, sem exceção, tenham acesso ao (11) ensino preparatório para a prova (12). Além disso, é dever do INEP rever as datas de aplicação, tornando-as justas e seguras para os estudantes. Desta maneira, o Enem poderá ser mais igualitário, diminuindo assim, a desigualdade social e, consequentemente, transformando vidas. (13)
1: Deveria ser “vão”, para concordar com o sujeito “dificuldades”
2: Uso de conectivo adequado, você está acrescentando uma informação e não contradizendo a já exposta. Simplesmente retirando o “porém”, já ficaria melhor.
3: Aqui deveria ter um ponto e não uma vírgula, pois houve a conclusão do raciocínio.
4: Não é necessário antecipar a ideia da proposta na introdução, isso deixou-a muito prolixa.
5: Há períodos demais e muito variados, tente utilizar o modelo padrão, com 3 períodos, aproximadamente.
6: Falta de articulador coesivo
7: Primeiro período muito curto e tópico frasal em dois períodos. Não havia necessidade disso.
8: Não generalize!
9: Conclusão do parágrafo muito bem elaborada.
10: O período mesclou a validação do argumento com a conclusão dele e se estendeu muito.
11: a junção do “a” preposição + o “o” artigo definido dá a entender que é uma preparação específica para a prova. Seria melhor apenas o “a”, de forma que se referisse apenas a uma preparação, sem especificar. Até porque, que preparação seria essa?
12: Como fazer isso? Observei que há duas propostas, mas uma está incompleta. Não tem problema, mas tente fazê-la por inteiro.
13: Minha dica para você é que treine outras propostas de intervenção, pois, quando o ENEM ocorrer, essas propostas não serão mais aplicáveis.Tente fazer uma proposta cabível para o dia da prova.
NOTA
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 160
Competência 5: 200
Total: 920