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Tema: Analfabetismo funcional

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De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática básica da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existente na sociedade brasileira. Neste contexto, torna-se evidente que a consolidação deste grave problema se deve à uma base educacional falha e da falta de debate sobre a dificuldade.

Deve-se pontuar, em primeira análise, que o defeito da base educacional se mostra como um grave empecilho no que tange ao analfabetismo funcional. Segundo as palavras do educador Paulo Freire “A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas”. Para isto ocorrer, se torna necessário que a base educacional dessas pessoas seja eficiente e consiga chegar na finalidade de transformar as pessoas em cidadãos, capazes de conseguirem compreender seus direitos e assimilarem conceitos básicos de determinado interesse pessoal. No que tange ao analfabetismo funcional, é possível perceber que a instituição educacional não tem conseguido cumprir seu papel na solução do problema.

De acordo com Foucault, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, percebe-se uma barreira no que se refere ao debate em torno do analfabetismo funcional, que tem sido ocultado. Portanto, na falta de um diálogo massivo e honesto sobre esta dificuldade, sua resolução acaba sendo dificultada.

Desta maneira, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar  a solução do problema. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve procurar substituir a maneira que crianças e adolescentes são educadas nas escolas, tendo como base o construtivismo, onde o aluno desenvolve o seu conhecimento por meio da interação no ambiente em que vive, sendo o principal protagonista do exercício da aprendizagem. Desta maneira, os alunos poderão se tornar cidadãos e a escola deixará de ser impotente diante do analfabetismo funcional.

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5 Correções

  1. De acordo com dados do Inaf, Indicador de Analfabetismo Funcional, três entre cada dez brasileiros possuem limitações para ler, interpretar textos, identificar ironias e fazer operações matemática(1) básica(2) da vida cotidiana. Esse número demonstra que o problema do analfabetismo funcional é existente na sociedade brasileira. Neste(3) contexto, torna-se evidente que a consolidação deste grave problema se deve à(4) uma base educacional falha e da(5) falta de debate sobre a dificuldade(6).

    1 – Concordância;
    2 – Concordância;
    3 – O correto é “Nesse”, que se refere ao que vem antes;
    4 – Crase é junção de preposição + artigo – se tem crase, não pode vir um novo artigo em seguida;
    5 – Falta de paralelismo: “se deve à e da”? Uma regência só para o verbo dever;
    6 – Evite Ecos – debATE, dificuldADE.

    Deve-se pontuar, em primeira análise, que o defeito da base educacional se mostra como um grave empecilho no que tange ao analfabetismo funcional. Segundo as palavras do educador Paulo Freire(1) “A educação não transforma o mundo.(2) A educação muda as pessoas”. Para isto(3) ocorrer, se torna(4) necessário que a base educacional dessas pessoas seja eficiente e consiga chegar(5) na finalidade de transformar as pessoas em cidadãos, capazes de conseguirem(6) compreender seus direitos e assimilarem(7) conceitos básicos de determinado interesse pessoal. No que tange ao analfabetismo funcional(8), é possível perceber que a instituição educacional(9) não tem conseguido cumprir seu papel na solução do problema.

    1 – Vírgula;
    2 – Aqui seria melhor um ponto-e-vírgula;
    3 – “Nesse” novamente;
    4 – Após qualquer pontuação, “torna-se”;
    5 – O corretor pode considerar Oralidade – use “alcançar”;
    6 – Redundância: quem é capaz, necessariamente, consegue;
    7 – Falta de paralelismo com o “compreender”;
    8 e 9 – Outro Eco: pessoAL, funcionAL, educacionAL.

    De acordo com Foucault, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, percebe-se uma barreira no que se refere ao debate em torno do analfabetismo funcional, que tem sido ocultado. Portanto, na falta de um diálogo massivo e honesto sobre esta(1) dificuldade, sua resolução acaba sendo dificultada(2).

    1 – “Essa”;
    2 – Repetição de palavra, que necessariamente gera Eco – evite, pode perder ponto em coesão;

    Desta(1) maneira, torna-se indispensável a adoção de medidas capazes de assegurar a solução do problema. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve procurar substituir a maneira que(2) crianças e adolescentes são educadas(3) nas escolas, tendo como base o construtivismo, onde(4) o aluno desenvolve o seu conhecimento por meio da interação no ambiente em que vive, sendo(5) o principal protagonista do exercício da aprendizagem. Desta maneira(6), os alunos poderão se tornar cidadãos e a escola deixará de ser impotente diante do analfabetismo funcional.

    1 – “Dessa”;
    2 – “A maneira pela qual”, “a maneira com que”;
    3 – “Educados” – adolescente é palavra masculina;
    4 – “Onde” é para lugar – o correto aqui seria “por meio do qual”, por exemplo;
    5 – Não deixe para o leitor a tarefa de deduzir quem é o sujeito do seu verbo: “sendo ELE o…”;
    6 – Repetição de conectivo no mesmo parágrafo é ainda mais grave do que repetição de palavra;

    —————————————–
    Se eu parasse por aqui, você já teria um monte para consertar de norma culta. Você demonstra ter conhecimento da língua portuguesa e pode almejar os 200 pontos na Competência 1, ainda mais por terem sido raríssimos os erros de Pontuação.

    Não deixe de treinar outras formas de Introduzir o tema. Contar com Dados Estatísticos num tema desconhecido é a maior loucura que vocês cometem para a hora da prova. Depender dos dados de textos de apoio é ainda mais perigoso, não só porque podem limitar a sua nota a 120 pontos na Competência 2 – se o seu único repertório sair desses textos -, como também podem te levar a tangenciar o tema, como foi o dado dos 11,5 milhões de depressivos no último exame. Será ótimo, entretanto – apesar de sempre improvável -, caso você conheça um dado pertinente ao tema da prova e caso se lembre dele durante pressão. Eu não recomendo estudar assim, é kamizake.

    O terceiro parágrafo deixou bastante a desejar. Não sei por que decidiu falar de Foucault, primeiro, para depois dizer qual era o argumento que você viria a explorar. Além disso, o seu argumento mais fraco deve vir primeiro, para que você consiga atingir a progressão textual no ritmo que o Enem espera. Por fim, se você elenca, no final do primeiro parágrafo, que vai falar de dois argumentos, sem dar a eles diferentes medidas de importância, o corretor espera que você argumente sobre os dois pontos na mesma medida.

    Ainda sobre desenvolvimentos, muita gente confunde Repertório com Argumento de Autoridade, sentindo-se nessa obrigação de jogar autores que não sabe e não precisa saber para apresentar um repertório legitimado pelas Áreas de Conhecimento, mas isso é só para quem quer.

    Você perderia os 200 pontos na Competência 4 unicamente pelo “onde” que colocou errado: o Enem cobra “zero” inadequações;

    A C5 tá ok.

    No geral, você parece escrever bem.

    Como escreveu com dados, tendo a presumir que escreveu essa redação consultando material externo ou o tendo na cabeça muito fresco. Não recomendo estudar assim – isso pode criar uma falsa sensação de que você está lidando bem com os temas, inclusive o tira do peso de interpretá-los, o que costuma ser ruim, como foi a quem fez o último Enem. Se não foi esse o seu caso, apenas desconsidere.

    Bons estudos, se quiser sair dos 800!
    Há quem não queira, e tá tudo bem.

    • 2
  2. Boa noite!
    Excelente redação, mas falta observar a pontuação e concordância.

    Introdução muito boa;

    Desenvolvimento bons, porém deveria ser mais crítico nos desfechos finais;
    solução do problema.

    De acordo com Foucault, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poder sejam mantidas. Nesse contexto, percebe-se uma barreira no que se refere ao debate em torno do analfabetismo funcional, que tem sido ocultado. Portanto, na falta de um diálogo massivo e honesto sobre esta dificuldade, sua resolução acaba sendo dificultada.
    Ótima intervenção!

    ==========
    C1 = 120
    C2 = 200
    C3 = 160
    C4 = 160
    C5 = 200 ==== 840

    • 2
  3. Bom dia!  Espero te ajudar!
    Achei sua redação ótima! Só achei alguns erros de concordância e falta de pontuação.
    A redação em geral foi bem trabalhada!
    No desenvolvimento você poderia melhorar e a conclusão está faltando o meio.
    C1- 200
    C2- 180
    C3- 160
    C4- 120
    C5-160
    Total: 820
    Muito bem!

    • 1
  4. Excelente redação, mas pontuação e convenções ainda precisam ser observadas.

    Boa introdução

    Bom desenvolvimento, mas deve ser mais crítico para o resultado final;
    Resolva o problema.

    Segundo Foucault, alguns tópicos foram silenciados, por isso a estrutura de poder foi mantida. Nesse caso, o debate em torno do analfabetismo funcional é considerado um obstáculo, que se esconde. Portanto, é difícil resolvê-lo devido à falta de um diálogo amplo e honesto sobre essa dificuldade.

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  5. Oi espero ajudar
    .
    Obs gerais: sua intro está boa. O seu D1 tem um problema no final quando vc coloca ” No que tange..” essa expressão da a entender q vc irá acresentar informação, mas vc usa ele para fechar o seu D1, o que não é a função dela. E também vc colocou dois conectivos um sequência. Escolhe um e usa só um.
    .
    No seu D2 vc começa com uma citação, isso não é bom pois vc peder ponto na C3 que é organização textual. O melhor é vc começar com um tópico frasal e depois citar.
    .
    Sua proposta de intervenção esta imcompleta está faltando o MEIO.
    .
    C1- 200
    C2- 200
    C3- 160
    C4- 120 (repetiu conectivos)
    C5-160

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