Na série brasileira “Carcereiros”, é retratada a história do carcereiro Adriano e dos detentos que estão no presídio onde o protagonista trabalha. Fora da ficção, muitos brasileiros que passaram pelo encarceramento, como os personagens da série, encontram dificuldades para se ressocializar. Dentre essas dificuldades, é importante relatar sobre o preconceito que eles sofrem na sociedade e a precariedade do nível de escolaridade.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a sociedade é preconceituosa com aqueles que passaram pelo cárcere. De acordo com o artigo 5 da Constituição de 1988, todos são iguais perante a lei, contudo, isso não é colocado em prática em relação aos ex-presidiários. Nota-se a desconfiança de empresários, por exemplo, que não querem contratá-los para não “manchar” a imagem da sua empresa, fazendo com que eles sejam marginalizados.
Além disso, muitos desses indivíduos que estavam em presídios não possuem um bom nível de escolaridade, piorando suas chances de serem reinseridos no mercado de trabalho. Segundo Pitágoras, é necessário educar as crianças para não ser preciso punir os adultos, por isso quando alguém já é adulto e durante a infância e adolescência não recebeu uma boa educação, as boas oportunidades, como as de emprego, se tornam raras. Tendo em vista que grande quantidade de brasileiros que foram presos se envolveram com a criminalidade por não possuir uma educação de qualidade, as oportunidades de emprego para eles são escassas.
Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para ressocializar os ex-presidiários. Para que eles tenham mais oportunidades de emprego e sejam aceitos na sociedade, urge que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, invista na educação dessas pessoas por meio da criação de cursos profissionalizantes para pessoas privadas de liberdade. Os cursos serão realizados dentro dos presídios durante o tempo de detenção de cada um e terão certificados após a conclusão. Assim, alcançaremos uma sociedade igualitária como garante o artigo 5 da Constituição.
Samara@$
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 160
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 160
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 160