A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os indivíduos o amplo acesso à saúde, a segurança, e a alimentação. Embora tal documento represente uma conquista, não foi o suficiente para garantir o acesso eficaz das populações carentes a refeição básica. Dessa forma, é preciso que estratégias sejam aplicadas para alterar esse cenário, que tem como causas a má distribuição da renda e a produção agrícola voltada para o mercado externo.
Em primeiro plano, é necessário ressaltar a ineficiência dos projetos sociais para distribuição igualitária da renda. Segundo dados do jornal G1, o Nordeste é a área do Brasil mais afetada pela desigualdade no acesso à alimentação básica. Infelizmente, essa realidade nas regiões mais acometidas é proveniente da insuficiência dos projetos desenvolvidos pelo Estado, que não supre de forma efetiva a demanda da população carente, que sofre pelo abandono e pelas enfermidades ocasionadas pelo déficit alimentar.
Ademais, outro fator importante, é a destinação dos insumos agrícola para o comércio externo. No período colonial, no ciclo da cana-de-açúcar, toda produção era destinada para o mercado europeu, é notório que esse legado continua enraizado em nossa sociedade, que destina 70% da produção nacional para o comércio internacional. De forma antagônica, mais de 60% da população brasileira em situação de vulnerabilidade social passa por privação alimentar, é lamentável que em um país signatário dos direitos humanos não seja capaz de garantir o mínimo para sobrevivência da população carente.
Portanto, visando mitigar os entraves à resolução da problemática, algumas medidas são necessárias. Nesse âmbito, cabe ao Governo Federal desenvolver políticas de segurança alimentar, por meio de assistências às famílias carentes, coma reformulação de projetos sociais como a Fome Zero e o, Bolsa Família, destinado principalmente para regiões com o maior índice de desigualdade no acesso à alimentação básica, outrossim, é imprescindível que o Estado invista em projetos para reformulação agrária, a fim democratizar o acesso aos recursos básicos para sobrevivência da população carente. Assim, tornar-se-á possível a construção de uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.
BARBARA BRUNA DE ALMEIDA
Olá, tudo bem? seu texto é bom no entanto tem alguns tópicos que são necessários ser apontados;
1 – sua introdução é ótima
2 – achei seu repertorio muito pouco produtivo ,pois não trouxe informações que comprovasse a ligação de má distribuição de renda com a fome
3 – acho que você não conseguiu fazer uma ligação do mercado externo com a fome no segundo desenvolvimento tmb, usar o período colonial deixou essa ideia meio confusa
4 – cuidado com períodos longos, assim como o da conclusão
5 – é necessário ter pelo menos uma conclusão completa , mas você tem duas incompletas
6 – não entendi por que você usou a Magna Carta no final da conclusão pra retomar , acho que seria mais inteligente só usar a Constituição msm já que ela é apenas influenciada pela Magna Carta
Enfim espero ter ajudado , continue praticando e bons estudos ; )
Anagabriellee
Olá, lindsey! Sua redação está boa! Percebe-se, que vc tem um bom domínio linguístico. E também, um amplo compo de conhecimento, no que desrespeita ao tema: “Fome no Brasil”. Soube dominar bem o tema, e suas diretrizes. Além, de mostrar um bom desempenho na forma escrita das escrita; sem muitos erros ortográficos. Soube, associar bem passado e presente, ao qual não fugiu do tema!