Tema: A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL EM QUESTÃO NO BRASIL. *OBS: minha letra é pequena*

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 Alexandre, o grande, um dos maiores imperadores da história, já na antiguidade entendia, respeitava e até integrava a cultura dos povos conquistados. Tal momento ficou conhecido como período helenista e ajudou no conhecimento sobre a existência desses povos. Todavia, no Brasil contemporâneo, a questão da preservação do patrimônio histórico cultural sofre por diversas barreiras que distanciam a noção da civilização helenística. Dessa forma, faz-se imperioso refletir a falta de discussões sobre a temática e o apoio do Estado.

 A princípio, faz-se imprescindível analisar o limitado conhecimento da população sobre o papel representativo por trás dos patrimônios. Com efeito, as escolas, muitas vezes, não têm proporcionado estudos eficazes ao tema, bem como acesso pleno aos museus locais e, assim, os indivíduos são desvinculados dos acervos, obras e vivências dos antepassados. para Confúcio, filósofo chinês, a necessidade de prever o futuro é estudando e entendendo o passado. Nesse sentido, práticas referentes à educação da própria cultura, infelizmente, tornam-se improcedentes ao notar o regresso na compreensão das identidades culturais do tempo passado.

 Não obstante, é elementar frisar as políticas mal sucedidas em zelar pela preservação desses bens. Vive-se, no Brasil, algumas destruições lastimáveis aos ambientes culturais, recentemente, por exemplo, ocorreu um incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro no ano de 2018, devido a falhas na manutenção dos circuitos elétricos. Nesse panorama, a despreocupação política tocante à proteção dos patrimônios culturais faz-se perceptível, em que tais órgãos públicos não reverberam o seu papel social, atuando como “Instituições Zumbis”, segundo Zygmunt Bauman. Desse modo, torna-se fulcral inibir todos os descasos perante cuidados a esse meio, evitando demais tragédias.

  Portanto, urge às Secretarias de Cultura, realizar financiamentos municipais relativos ao uso – consciente – dos espaços públicos de cunho histórico e sociocultural das regiões brasileiras, mostrando a importância das características e costumes particulares, de modo a criar eventos voltados às escolas e comunidades, a fim de garantir o fomento do entendimento sobre a cultura local e o acesso por parte da população. Soma-se a isso, faz-se mister que o IPHAN potencialize o tombamento e a conservação de imóveis, com ajuda das prefeituras, no propósito de resguardar a segurança desses bens. Assim, de fato, será possível assimilar o contexto brasileiro a preocupação do imperador Alexandre.

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2 Correções

  1. Perfeita a redação!!!

    Texto muito bem organizado e escrito, com coesão e coerência além da ótima pontuação e grande domínio sobre o assunto abordado.
    Não tenho muito o que falar, porque está muito bem estruturado.

    Parabéns continue assim!!!

    Daria um pontuação de 980.
    Continue assim…

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  2. Olá
    C1: você apresenta um bom domínio da escrita formal da língua portuguesa, exceto por algumas marcas da oralidade
    C2: você traz ao texto repertório sociocultural, muito bem!
    Além disso, percebo que você apresenta um ótimo domínio do texto dissertativo-argumentativo. Porém quero que atente-se a isso:
    Quantidade não é sinônimo de qualidade e, mesmo que você tenha uma letra pequena, concisão é um atributo necessário na redação Enem. Dessa forma, para argumentar bem, não é necessário munir seu texto de informações. O excesso pode prejudicar o desenvolvimento das ideias ao longo do texto.
    C3:
    Embora longa, sua argumentação é consistente e apresenta índicios de autoria
    C4:
    Faltam conectivos no seu texto
    C5:
    Agente: ok
    Ação: ok
    Meio/modo:ok
    Detalhamento: ok
    Finalidade: ok
    Ressalva
    Na redação do Enem é obrigatório apenas 1 proposta de intervenção e não duas

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