Aprendiz

Tema: A perspectiva estrutural do racismo na sociedade brasileira.

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Atenção: faço reescritura com base nos apontamentos dos corretores, caso não seja o primeiro corretor, olhe nos comentários e faça sua avaliação com base na reescritura. Grata.

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Em 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a constituição Cidadã, cujo conteúdo assegura direitos relacionados ao combate ao racismo. Entretanto, embora o Brasil tenha avançado nesse quesito, ainda o tem fortemente estampado em sua estrutura organizacional. Com efeito, para haver enfrentamento efetivo da segregação racial estrutural, há de se combater a concentração de renda e a má qualidade educacional pública. 

Primeiramente, ressalta-se que a falta de distribuição de renda contribui para a manutenção do quadro de segregação racial na composição de papéis sociais. Essa parcela de culpa se justifica pelo fato da população pobre brasileira ser predominantemente negra, tendo essa realidade base histórica, na qual consiste em que após a abolição da escravatura não ter sido dado apoio financeiro ao negro liberto, condenando-o a marginalização de acesso aos meios para sua ascensão social. 

Ademais, a educação formal destinada a esse grupo marginalizado é uma das principais causas para a perpetuação do racismo na construção da formação brasileira. Nesse sentido, mesmo que uma pessoa ou empresa não seja racista, ela não encontra facilmente, entre os candidatos no que tange a formação educacional. Desta forma, a igualdade de oportunidades e consequentemente da mudança do status quo perpassa pela educação de qualidade desde a base. 

Portanto, para a promoção da diversidade racial na estrutura de formação da sociedade brasileira, as escolas — responsáveis pela transformação social — devem estimular a sociedade a solicitar melhorias a respeito das principais causas do racismo estrutural: condições de ensino e distribuição de renda; por meio de projetos pedagógicos como palestras e ações comunitárias. Assim, haverá maior coerência entre a previsão de direitos na Carta Magna e a realidade vivenciada no cotidiano

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3 Correções

  1. Oi, Jane
    Tudo bem?
    Vou corrigir sua redação conforme a classificação de notas do ENEM e apontarei os motivos de cada nota.
    Primeiramente, parabéns pela iniciativa de treinar suas redações.

    Competência 01 (domínio da norma culta): 200 pontos, não encontrei erros gramaticais.
    Competência 02 (adequação ao tema): 180 pontos, seguiu o tema mas poderia ter colocado uma OAC (outra área do conhecimento)
    Competência 03 (Informações, fatos e opiniões): 120 pontos, bons argumentos mas a relação entre eles ficou um pouco confusa.
    Competência 04 (articulação do texto): 180 pontos, muito boa, mas alguns conectivos não conectam bem, como: no início da segunda frase do terceiro parágrafo o conectivo !nesse sentido” poderia ser substituído por “consequentemente” ou algum conectivo com a finalidade de indicar consequência.
    Competência 05 (proposta de intervenção): 120 pontos, não apresentou como as escolas podem estimular a sociedade e solicitar melhorias.

    Dica: No segundo parágrafo, poderia poderia fragmentar sua segunda frase em 2 frases para facilitar o entendimento. Uma frase muito grande pode fazer com que o leitor se perca no sentido que você quer passar.
    Em toda proposta de intervenção coloque: quem vai fazer, o que vai fazer, como fazer, porque vai fazer e para que vai fazer.

    Total: 800 pontos

    Se você achar pertinente, avalie a minha correção como a melhor correção? Isso é importante para mim.
    Desde já, grata.
    Estarei por aqui, se precisar.

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  2. Oi, Natália!

    Obrigada pela sua correção.

    Fiz a reescritura da redação, se puder verificar se atendi melhor os pontos de melhorias levantados por você, ficarei muito feliz.

    REESCRITURA

    Em 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo assegura a igualdade a todos. Contudo, apesar do dispositivo legal, o racismo estrutural — discriminação racial sistêmica presente nas estruturas sociais — ainda castiga o negro, segregando-o e, consequentemente, gerando desigualdade. Com efeito, para haver enfrentamento efetivo do problema, há de se combater suas causas: concentração de renda e a má qualidade educacional pública.

    Primeiramente, após abolição, o negro liberto não recebeu nenhum apoio para sua inserção na sociedade, pelo contrário, até mesmo os meios de trabalho os foram negados ao se importar mão de obra branca em substituição a escravocrata. Tal contexto histórico relegou o negro, quando de sua entrada no mercado de trabalho, a funções de menor prestígio e remuneração. Essa situação encontra-se presente e normalizada nas relações sociais ainda hoje, o que representa grave problema. Já que, impede a ascensão social negra e mantém a renda concentrada em mãos brancas, gerando pobreza e marginalização do povo negro. Desta forma, enquanto não houver oportunidades iguais de promoção financeira, o negro continuará condenado a discriminação.

    Ademais, outro fator que perpetua o racismo estrutural é a má qualidade educacional ofertada em escolas públicas, principalmente as localizadas em periferias. Uma vez que, são o instrumento mais usado pelo negro para sua instrução. Essas, quando comparadas com as particulares ou as localizadas em zonas nobres, revelam o racismo enraizado na formação social, ao se constatar o nível deveras superior de qualidade. Portanto, há um esforço intencional das autoridades para manter, por meio da ignorância, o negro longe dos espaços de poder, decisão e prestígio. Impedindo-o de ocupar cargos — como de chefia ou políticos — importantes para mudança do estado atual de preconceito.

    Portanto, para a promoção da diversidade racial na estrutura de formação da sociedade brasileira, o ministério público — órgão responsável pela defesa da dignidade das minorias — deve dar visibilidade as necessidades dos afro-brasileiros, por meio de políticas públicas como investimentos em ensino, bibliotecas e laboratórios em zonas periferias, além de desenvolver programas que visem a distribuição de renda. Essa iniciativa terá a finalidade garantir a todos o direito a isonomia previsto na Carta Magna, uma vez que dará ao negro a mesma oportunidade de posicionamento social que atualmente branco detém.

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