Na obra literária de Klaled Hosseini “A cidade do sol”, retrata a história de Marian que aos seus quinze anos foi obrigada a se casar com um homem trinta anos mais velho, no qual a agredia e violentava-a sexualmente. Contudo, cansada da realidade decide denuncia-lo e fuge de casa. Indo além da ficção, não são raros os casos de violência contra aquelas que deveriam ser respeitados, e terem seu lugar no mundo, mas por conseguinte, ainda a persistência de um cenário opressor que já se cristalizou há séculos.
Em primeiro lugar, cabe ressaltar a cultura da inferiorização da figura feminina que tem sido alimentada há anos. Logo, sabe-se que não é de hoje que as mulheres são subjugadas como sensíveis e delicadas, em que se reforça uma ideia de fraqueza, visto que acaba por gerar uma superioridade do homem sobre a mulher. Tendo em vista que, se sente no direito de violenta-la de maneira física, psicológica e até moralmente. Assim, tal realidade era vista desde o Brasil colônia, com um sentimento patriarcal e opressão sobre as mulheres da época. Com isso, o poder se instaurou em uma fatia de nossa contemporaneidade, tal como se tornou maior as manifestações de violência, mesmo ao estarmos em pleno século XXI , a problemática continua a ter seu espaço em muitas mentes machistas.
Embora seja algo particular da sociedade, não podemos esquecer dos esforços que o legislativo tem feito, haja visto que não mede impasses, com projetos de leis, que prezam combater o problema desde a raiz. Dessa maneira, com a criação da Lei Maria da Penha em 2006, e logo em seguida a Lei do Feminicídio em 2015, que criminaliza a morte de mulheres. Entretanto, durante o cenário de pandemia que estamos a viver, de acordo com uma pesquisa realizada pelo site G1, explícita que a violência doméstica aumentou em 40% nos últimos meses. Desse modo, a vítima é obrigada a ficar um tempo maior com seu agressor, tornando-se propícia a violência. Em suma, fica percebível, que tais esforços não tem sido expressivos a ponto de acabar com a questão que interfere nossa atualidade.
Portanto, torna-se evidente a necessidade de se propor medidas que sejam mais eficazes. Tal ação será realizada por meio da promoção de palestras e rodas de conversa, mediadas psicólogos, para que a temática seja combatida. Além disso, a mídia tem papel imprescindível, por meio do governo, deveriam divulgar as leis existentes, a fim de que as mulheres ao sofrerem qualquer tipo de violência saibam onde podem denunciar. Por fim, cabe as ONGs que defendem os direitos femininos, pressionar os três poderes para que haja um maior número possível de projeto que contemple-as. Assim, espera-se que aos poucos a sociedade mude, e que tenhamos mais mulheres como Marian que não se calem diante da realidade vivida.
AnaamoreiraIniciante
Tema: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira ( coloquem a nota de acordo com os critérios do Enem pfvr)
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VanessaA
A redação já pontua no inicio na competência 2, no entanto na tese fica implícito o tema, podendo ter distintas conotações. ”… são raros os casos de violência contra aquelas que deveriam ser respeitados…”
D1: O trecho ”…Tendo em vista que, se sente no direito de violenta-la…” Quem se sente nesse direito?, eu compreendo no entanto o corretor descontaria pontos. Além disso, estrutura o parágrafo em 3 períodos faz com que texto seja mais organizado e explicito.
D2: Não deixa claro a sua posição com os respectivos argumentos
A proposta está boa porem deixa muito vaga a finalidade e o detalhamento. Talvez trabalhar 2 agente com detalhamento e especifidade deixe o seu texto mais estruturado
eduardokellerr
CP1- 160, Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita
CP2- 200, Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
CP3- 200, Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
CP4- 160, Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
CP5- 200, Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
Total- 920