Tema: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

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Desde o século XIX, as mulheres brasileiras têm travado uma luta intensa e incansável no combate à desigualdade de gênero. Nesse sentido, destacam-se várias conquistas, a exemplo do direito do voto, na década de 1930, e da participação ativa na sociedade, que tem sido alcançada paulatinamente. Apesar disso, podemos notar que a luta feminina está longe de acabar, tendo em vista que o machismo enraizado e a inércia da Justiça fazem prevalecer uma cultura de agressão física e psicológica às mulheres.

Em primeira análise, é necessário destacar a persistência da herança cultural machista. Durante longos anos, os direitos femininos foram tolhidos sem qualquer receio e com a submissão das mulheres à norma social estabelecida.  Assim sendo, hoje em dia, ainda que o machismo seja condenado socialmente, grande parte da população mantém essa perspectiva ao avaliar os fatos do cotidiano. Isso pode ser constatado, por exemplo, no desrespeito às mulheres, “justificado” por determinadas circunstâncias, tais como as escolhas das vestimentas e o estado civil.

Além disso, deve-se citar a inércia da Justiça como fator agravante da violência de gênero. Embora a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, seja uma das mais rígidas do código penal brasileiro, a abertura de brechas jurídicas, que caracteriza o Brasil como “país da impunidade”, faz com que as mulheres ameaçadas e violentadas tenham receio de denunciar os agressores. Dessa forma, é possível entender também que o número de casos de violência contra o sexo feminino não é registrado em sua totalidade.

Sendo assim, é evidente que medidas precisam ser tomadas, com a finalidade de combater não só a violência consumada, como a própria cultura machista. Por isso, o Congresso deve, por meio de elaboração de lei, aumentar as penas mínima e máxima para agressões desse tipo, bem como garantir uma distância satisfatória entre a vítima e o infrator. Isso pode ser feito através da aplicação de tornozeleiras eletrônicas, vigiadas pela Polícia. Ademais, cabe ao Governo Federal propagar rotineiras campanhas que conscientizem a população sobre tal tema.

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2 Correções

  1. 1° competência: 160
    Ao meu ver, você demonstra bom domínio da escrita formal e com pouquíssimos desvios gramaticais. Mas, acho que poderia desenvolver melhor essa introdução para deixar mais explícito o que irá abordar no texto sobre o tema.

    2° competência: 160
    Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, apresentando bom domínio do texto dissertativo-argumentativo e com conclusão.

    3° competência: 120
    Apresenta informações, fatos e opiniões relacionadas ao tema, com indícios de autoria defendendo seu ponto de vista.

    4° competência: 120
    Articula bem as partes do texto, de forma mediana e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.

    5° competência: 120
    Elabora de forma mediana a proposta de intervenção relacionada ao tema.

    NOTA FINAL: 680

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  2. Poderia colocar um tipo de citação direta no início da introdução, assim, o texto fiaria mais rico, ainda assim, a forma como estruturou ficou coerente. Ficou muito bom a forma como citou a Lei Maria da Penha no desenvolvimento. Tenta usar mais sinônimos para que, assim, não repita tanto as palavras.

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