Tema: A permanência da violência contra a mulher na sociedade brasileira (ENEM – 2015)

      A violência contra as mulheres persiste no Brasil devido à ineficiência do Estado e à cultura machista. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, no período entre 1980 e 2010, houve um aumento de mais de 200% nos casos em que a mulher não sobreviveu. Portanto, para minimizar tais acontecimentos, são necessárias intervenções mais eficientes.

      A respeito da ineficiência do Estado, embora as mulheres denunciem a violência que sofreram, o agressor não é devidamente punido, fato que deixa um ponto vulnerável para outros indivíduos cometerem o mesmo crime. Com isso, milhares de mulheres resolvem não denunciar a situação que viveram ou vivem – caso o agressor conviva com a vítima – e assim, continuam sofrendo nas mãos daquele que as machucaram física ou psicologicamente.

Desde tempos remotos, a mulher é vista perante a sociedade de maneira inferior ao homem, sendo, portanto, muitas vezes objetificada para satisfazer os prazeres do homem ou é designada aos afazeres domésticos. Esse pensamento é chamado de machismo, e acarreta em fatores não só psicológicos, mas profissionais também. Nesses casos, é perceptível a diferença salarial entre homens e mulheres, até mesmo quando ambos pertencem ao mesmo ofício.

A fim de minimizar a violência contra as mulheres no Brasil, é dever do Ministério da Educação fornecer para jovens estudantes, de escolas públicas e particulares, conhecimento, através de palestras que evidenciam o problema e as dificuldades que as vítimas enfrentam. Além disso, o Congresso Nacional, juntamente com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, têm a responsabilidade de criar leis mais eficientes que realmente punam os agressores. Dessa forma, o ponto que antes era vulnerável torna-se protegido.