Índigenas – povo autócnone de uma região, ou seja, aqueles que descendem de quem ali sempre viveu – infelizmente ainda são receptores do pouco-caso do Estado e da sociedade. Isso fica evidenciado pelo fato daquele contribuir diretamente para a desvalorização de culturas indigenistas no Brasil e desta para o aumento da desigualdade racial.
No que toca à depreciação cultural, imprescindível é dizer que a morosidade dele para delimitar terras indígenas junto à sua ineficiência em fiscalizar o desmatamento ilegal forçam muitos nativos a migrar para as cidades em busca de uma vida digna. Essa forçosa transição é responsável por enfraquecer qualquer cultura, uma vez que esta vai deixando de ser vivida ou praticada, já que eles tendem a afastar-se de seus costumes, pois, com o tempo, vão adotando o modo padronizado de viver da maioria dos brasileiros.
Referente à acentuação do desequilíbrio entre raças, é mister destacar que isso ocorre porque ela costuma gerar e disseminar uma definição preconceituosa de “índios”, segundo a qual, à semelhança da visão de Pêro Vaz de Caminha, eles são selvagens e andam nus.”Os índios cada vez mais é um ser humano igual a nós” – frase abjeta publicada em 2019 no Twitter do Presidente da República, Jair Bolsonaro, – explicita bem o preconceito da população em geral sobre o assunto. Ademais, relatório de 2018 do Conselho Indigenista Missionário confirma essa triste realidade, conforme o qual o Mato Grosso, por exemplo, foi onde mais houve casos de discriminação desses grupos étnicos em 2017. Fica manifesta a necessidade de ações de ambos.
Cabe à União, portanto, dar mais atenção às culturas indigenistas no país por meio de ações que previnam a urbanização de indígenas – como com a execução de projetos que visem reduzir a buroracia em processos de posse de terras ou com a efetivação de convênios com organizações não governamentais,ONGs, para aumentar-se o poder de fiscalização de crimes como o desmatamento ou garimpo ilegais – e à sociedade abandonar essa concepção europeia obsoleta sobre o tema através da aquisição de conhecimento – tal como leituras sobre os mais diversos costumes indigenistas – a fim de proverem, no mínimo, dignidade humana, porquanto trata-se de mandamento constitucional.
Thiago Assis
Introdução: Senti a falta de uma tese e vc poderia detalhar e apresentar mais assuntos nela.
Arg 1 : Faltou aprofunda-lo com dados , citações ou repertório sociocultural . Além disso apresenta alguns poucos erros gramaticais .
Arg 2 : Já ficou melhor que o primeiro. Mas ele ficou meio confuso . Tente organiza-lo melhor com o uso de conectivos coesivos.
Conclusão: Parágrafo com período ÙNICO ( erro gravíssimo) . Mas está bem escrito e no caminho certo.
Nota simbólica 680pts