Tema: A importância e os desafios da oferta de educação financeira nas escolas brasileiras.

         Prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a partir de 2020, a educação financeira é direito de todos os alunos do ensino infantil e fundamental. Contudo, o Brasil tem encontrado dificuldades para oferta de tais ensinamentos nas escolas. Em virtude, tanto da falta de formação específica ao tema dos professores normalistas, quanto da ausência de uma política educacional financeira do Estado para toda sociedade.

        Primeiramente, cabe ressaltar que os professores brasileiros agregaram inúmeras funções e, não só ensinam o conteúdo didático, corrigem exercícios, elaboram provas, mais escutam e aconselham seus alunos com problemas pessoais. Além disso, os professores têm a nova atribuição de ensinar práticas financeiras aos alunos. Afinal, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, em 2008, 82% dos consumidores brasileiros não estavam cientes da taxa de juros ao fazer empréstimos e atrasam o pagamento de suas parcelas por falta de planejamento. Embora a necessidade de aprendizagem seja real, falta quem ensine.

        Ademais, Paulo Freire, filósofo brasileiro, foi o percursor da metodologia participava, incentivava que a escola é local para pais e professores educarem seus filhos. Dessa maneira, a educação financeira dos jovens será obrigação social não apenas do docente. Entretanto, nota-se uma carência formativa dos pais com relação às práticas monetárias, fruto da abstenção de conhecimento econômico. Haja vista, que o Governo não promove ensinamentos no que tange ao assunto. Logo, tal didática participativa fica ausente, aumentando à problemática.

        Portanto, garantir que o Brasil oferte uma boa educação financeira compete ao Governo, com a elaboração de cursos formativos para professores normalistas e a criação de vídeos educacionais, acessíveis a toda sociedade. Essas ações devem ser realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), que por meio de seu site oferecerá um curso específico aos professores, ainda usará as redes sociais para divulgar vídeos instrutivos.  Espera-se, com, isso que o currículo escolar seja cumprido, e ainda uma mudança comportamental financeira dos adultos.

*Peço que pontuem segundo as competências do ENEM.