“Africana, como a história de Grio, sou negra e tenho orgulho da minha cor.” A partir do trecho da música “Menina Pretinha”, de Mc Soffia, é possível enxergar o empoderamento negro que se faz necessário e está contido dentro do feminismo aplicado em letras musicais, por diversas cantoras, contra o preconceito racial e os sofrimentos da etnia. Assim, torna-se indispensável o debate sobre a temática abordada e a importância que ela apresenta.
Em primeira análise, vale ressaltar que o Movimento Feminista Negro ainda é extremamente essencial na sociedade machista e racista atualmente. Posto que houve aumento dos assassinatos em 54,8% contra as mulheres de cor negra, enquanto ocorreu uma redução de 9,6% por parte das de cor branca, após a criação da Lei Maria da Penha, segundo informações do Mapa da Violência 2015. Logo, fica explícito o racismo impetuoso instalado dentro dos agressores, como fruto de uma herança colonial abominável, que infelizmente continua presente neste país, como também, deve ser combatido com a força das mulheres negras.
Em segundo lugar, é relevante frizar o período que as escravas negras se refugiavam nos quilombos, pois o Brasil era uma colônia portuguesa. Desse modo, existiam líderes quilombolas como Tereza de Banguela, mulher forte que liderava a luta por liberdade, mas foi capturada, teve sua cabeça cortada e exposta em praça pública. À vista disso, 25 de julho converteu-se no Dia Oficial de Tereza de Banguela e da Mulher Negra, por meio de manifestações feministas, que representam inspiração para batalhas futuras e um símbolo ético da relevância feminina.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar e impulsionar a problemática analisada. Para tanto, o Governo Federal e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos precisam realizar a promoção de campanhas anti racistas que exponham o valor respeitoso que qualquer garota negra possui, por via das Mídias Sociais, além disso, devem promover palestras em centros comunitários para ensinar, com um público alvo masculino, o caminho de uma sociedade não machista ou perpetuada com discriminações raciais. Desta forma, a adversidade relatada dará o primeiro passo para se extinguir.
Dudamendes16
Olá, você apresenta bom domínio da língua portuguesa.
Na sua ficou explicito o que seria tratado durante o texto, quando usou o ” debate da temática abordada” poderia ter exemplificado mais. Gostei dos desenvolvimentos soube retomar o projeto de texto, faltou um pouco mais a sua argumentação, a defesa do seu ponto de vista, trouxe o repertório em ambos os parágrafos, é muito importante dados que comprove a sua fala.
Na conclusão, senti a falta de mais detalhamento, e também, a conexão entre a introdução e o seu projeto de intervenção, ou seja, usar novamente a música que iniciou a sua produção , para interligar o corpo do texto. Enfim, está no caminho certo, busque mais nos treinamentos, tenho certeza que vai avançar.