Assim como na filosofia, nas religiões, predominantes atualmente, a solidariedade é incentivada. Entretanto, nem sempre atitudes solidárias são realizadas. Elas, no entanto, são de fundamental importância para suplantar tempos de crise. Com efeito, para as promover, será necessário a reflexão sobre o impacto na vida da coletividade e o entendimento daquilo que leva a não as praticar.
Guerras, pandemias, desastres naturais, fome, esses são exemplos de crises ainda presentes no século XXI, as quais seriam piores caso não houvesse ajuda humanitária. Desta maneira, até mesmo pequenos atos, como doações de 1 quilo de alimento aos necessitados e de cobertores aos moradores de rua; ou ajuda a grupos, conforme ocorreu com os idosos, durante a Pandemia da Covid-19, para evitar a exposição dos mais vulneráveis ao vírus SARS-CoV-2, são válidos. Com isso, toda a coletividade ganha ao ajudar ao próximo.
Ademais, nota-se que, dentre os fatores que deixam o ser humano inerte ao socorro, está a banalização do sofrimento. Em vista disso, Hannah Arendt — expoente filósofa alemã — disserta sobre a banalidade do mal, destacando a indiferença ao sofrimento das vítimas do holocausto pelos nazistas. Assim sendo, observa-se que, embora seja sabido que a cada doação de sangue 4 vidas são salvas e haja intensa campanha publicitária para que seja realizada, os reservatórios de sangue estão frequentemente em baixa. Logo, há falta de solidarização a dor do outro.
Por fim, para firmar a importância da solidariedade, a sociedade precisa tornar-se mais empática. Isso pode ocorrer por meio de contato presencial com os ajudados, seja quando da necessidade, seja posteriormente. Nessa tarefa, as escolas — um dos principais órgãos de transformação social — têm papel fundamental, visto que poderão, com método pedagógico, por meio de projetos, incentivar desde a infância atos solidários para que momentos tenebrosos sejam sentidos em coletividade. Assim a indiferença descrita por Arendt será superada.
@felipedegeo
Sensacional redação, meus parabéns! Mas, como forma de incentivar a sua melhora se atente na parte da conclusão que poderia ter mais propostas de intervenção de citação de quais órgãos, ministérios ou autarquias que poderiam auxiliarem nessas mudanças de paradigma citadas no texto referente ao tema. No mais, excelente redação.
JaneF
Obrigada, Felipe! A conclusão ainda é meu calcanhar de Aquiles, vou levar em consideração suas observações para a próxima escrita.
alana675
C1= 180
C2=200
C3= 200
C4= 200
C5 = 180
total 960 Parabéns!
No geral, você apresenta uma boa estrutura dissertativo-argumentativa, com introdução, desenvolvimento e conclusão bem definidos. No entanto, é importante destacar alguns pontos que podem ser melhorados para deixar o texto mais claro e coeso.
Na introdução, você aborda o tema da solidariedade e menciona a importância dela em tempos de crise. Porém, seria interessante se você trouxesse uma contextualização inicial mais ampla sobre o conceito de solidariedade na filosofia e nas religiões antes de fazer essa conexão com as crises atuais.
No desenvolvimento do primeiro parágrafo argumentativo, você traz exemplos relevantes sobre como pequenos atos solidários podem ajudar a suplantar crises como guerras, pandemias e desastres naturais. Esses exemplos são importantes para embasar seu ponto de vista.
Já no segundo parágrafo argumentativo, ao citar Hannah Arendt e sua reflexão sobre a banalidade do mal durante o Holocausto nazista, você faz um bom uso de repertório sociocultural produtivo para sustentar seu argumento sobre a indiferença ao sofrimento alheio. No entanto, seria interessante estabelecer uma relação mais clara entre esse exemplo histórico e a falta de solidarização atualmente.
Por fim, na conclusão do texto, você destaca a importância da empatia como forma de fortalecer os laços sociais e superar a indiferença diante do sofrimento alheio. A menção às escolas como agentes transformadores é pertinente nesse contexto.
Em relação à proposta de intervenção, você menciona que as escolas podem incentivar atos solidários desde a infância por meio de projetos. No entanto, seria interessante detalhar melhor como esses projetos seriam implementados e quais seriam os agentes responsáveis pela execução dessas ações.
No aspecto linguístico, é importante prestar atenção na organização das ideias e no uso adequado dos conectivos para garantir uma maior coesão textual. Além disso, fique atento à concordância verbal e nominal.
No geral, sua redação apresenta um bom desenvolvimento do tema proposto e utiliza exemplos relevantes para sustentar seus argumentos. Para melhorar o texto, sugiro que você faça ajustes na introdução para contextualizar melhor o tema da solidariedade e estabelecer uma conexão mais clara entre os exemplos históricos citados e a falta de solidarização atualmente. Além disso, procure detalhar mais sua proposta de intervenção.
Espero ter ajudado! Se tiver alguma dúvida adicional ou precisar de mais orientações sobre escrita, estou aqui para ajudá-lo(a).