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Tema: a importância da representatividade na publicidade

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A série de livros “Divergente”, conhecida também pelos filmes originados destes, retrata a formação de grupos sociais por um teste vocacional que determina a inclusão de um indivíduo na sociedade. Ao longo da trama, a narrativa revela a falta de representatividade, por intermédio da minoria que não se encaixa na corporação, uma vez que as autoridades queriam manter seu “status”, deixando de lado quem não era reconhecido como altruísta ao corpo social e caracterizando grupos excluídos como ameaça à publicidade garantida pelo Geverno, o que gerou revolta de tais minorias. Fora da ficção, o cenário retratado pode ser relacionado ao quadro atual brasileiro: a representatividade na publicidade evita rebeliões que são causadas pela ignorância governamental e pela padronização do perfeito que as propagandas, sobretudo realizadas nas mídias sociais, evidenciam.

Sob esse viés, denuncia-se a escassez da representação de pessoas minoritárias na publicidade pela irrelevância que o Estado tem em combater a problemática. Segundo Aristóteles, filósofo grego, “a política não deveria ser a arte de dominar, mas de fazer justiça”, dado que ao controlar o público que está incluso nas propagandas, ignorando a parte populacional considerada estatisticamente excluída, o poder governamental age de modo injusto e egoísta para o contorno do revés. De modo conjunto, a seleção social é um modo de dominação presente na contemporaneidade, uma vez que é reconhecida como um abuso totalitário constituído pelo preconceito – atitude de pré-julgamento, ou seja, uma injustiça que colabora para o surgimento de greves – ligado aos padrões criados pelo próprio ser humano. Logo, é eminente, para desestruturar a seleção na publicidade, a relevância da falta de liberdade de expressão comercial pelo governo brasileiro.

Ademais, encontra-se a apresentação da perfeição, presente nas publicidades, como causador da exclusão social de uma parcela populacional que não é representada nas propagandas: homossexuais, negros e mulheres. Segundo o livro “Sociedade do Espetáculo”, o autor Guy Debord, filósofo francês, descreve a concepção de transmitir uma aparência de vida idealizada por momentos espetacularizados, ou seja, uma realidade distante da população contemporânea que é demonstrada para a exibição de uma “vida perfeita”, visto que o ser humano se sente na obrigação de reprimir tragédias, demonstrando nas redes sociais a falta de representatividade pelo objetivo ultrapassado de omitir a realidade. Associado a isso, está a própria comunidade como mobilizadora do problema, haja vista que a espetacularização da vida, demonstrada em publicidades, é causada pela concepção humana. Dessa forma, para a representatividade de todos os indivíduos, é necessário romper o padrão da perfeição.

Portanto, é mister que o Estado tenha atitudes que melhorem o quadro atual e a construção da seleção social. Para a representatividade nas publicidades, urge que o Ministério Público – órgão responsável pela criação e alteração legislativa – crie, por meio de investimentos em campanhas publicitárias que inclua a minoria, leis que tornem obrigatório a inclusão de grupos sociais nas propagandas, inibindo, desse modo, a ignorância estatal. Tais leis terão o fito principal de tornar a comunidade empática, que lado a lado, precisam do apoio individual em desmoralizar o conceito de “vida perfeita” demonstrado nas redes sociais. Somente assim será possível combater a exclusão social e evitar revoluções causadas pela injustiça da humanidade demonstrada em “Divergente” ao desconsiderar uma parcela da instituição.

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3 Correções

  1. Oi , seu texto ficou muito bom, gostei bastante
    Competência 1 160( é só a minha opinião sobre essa competência ,pois não sei muito sobre gramática )
    Competência 2 160
    Competência 3 160
    Competência 4 200
    Competência 5 200
    Total 880
    Só mostra alguns desvios vc soube muito bem o que ia falar no texto só prestar atençao nesse desvios
    Usou muito bem os conectivos

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  2. ótimo domínio da Língua Portuguesa.
    desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e
    apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com
    proposição, argumentação e conclusão.
    apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema,
    de forma organizada.
    Articula as partes do texto com poucas inadequações e
    apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
    Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e
    articulada à discussão desenvolvida no texto
    C1: 180
    C2:200
    C3: 180
    C4:190
    C5: 200
    950

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  3. Olá, suas redação apresentou vários pontos positivos, porém há alguns desvios.
    C1: demostrou domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, em seu texto há alguns erros de gramaticais e de concordância: 160
    C2: Desenvolveu a temática por meio de uma argumentação consistente, apresentado domínio e repertório: 200
    C3: Nessa competência você apresentou opiniões, fatos relacionados ao tema, porém o primeiro parágrafo de desenvolvimento ficou um tanto perplexo: 160
    C4: acredito que articulou muito bem os recursos coesivos: 200
    C5: apresentou ação, agente, modo, efeito, finalidade e detalhamento de forma coesa: 200

    nota final:920

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