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Tema: A importância da educação na prevenção à violência contra a mulher e ao feminicídio.

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A necessidade de mudança social mediada pela educação.

No filme Coringa, lançado em 2019, é apresentada uma cena no metrô da cidade de Gotham, na qual três homens da classe alta e com grande poder aquisitivo assediam uma jovem garota. Fora da ficção, percebe-se que a cena retrata um padrão patriarcal da sociedade que apresenta graves entraves e fomenta a manutenção de práticas de violência contra as minorias. Assim, torna-se indispensável o debate à cerca não só da persistência da violência à mulher, mas também da interferência da educação para o combate à essa e ao feminicídio.

Em primeiro plano, cabe discurso ao papel do Estado na garantia à segurança e à educação (meio fundamental para contestação de quaisquer situações violadoras). Nesse contexto, tem-se, hodiernamente; principalmente no Brasil, a adoção de diversas medidas preventivas e ações afirmativas para combater o feminicídio e a violência, essa que impossibilita e/ou dificulta etapas do desenvolvimento em caráter inter e intrapessoal das vítimas. Outrossim, a Constituição de 1988, além de garantir a igualdade de gênero, assegura a educação e o desenvolvimento pleno para exercício da cidadania. Visto isso, percebe-se que o Estado preza pela universalidade, pela igualdade e pela educação para entendimento dos direitos do indivíduo. Todavia, ao correlacionar as heranças históricas ao perfil social da população tem-se, infelizmente, um cenário propício à manutenção de agressões e opressão.

Em segundo plano, cabe a abordagem da educação para transformação sociocultural. Nessa ótica, ao refletir sobre a frase do estudioso brasileiro, Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. ” tem-se reforçado o ideal de que a educação deve servir à revolução, para, assim, atingir níveis melhores de desenvolvimento social. Portanto, é inquestionável a necessidade de utilizar os meios educacionais de massificação com a finalidade de combate à situação de opressão que acomete as mulheres.

Infere-se, então, a necessidade de interferência do Estado e da população para combater a violência contra a mulher. Em esfera federal, urge ao Estado Brasileiro a competência de trabalhar, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em conjunto com o Ministério da Educação, projetos que visem a disseminação de campanhas de combate a violência. Ademais, pode-se inserir na base curricular o estudo intrínseco sobre as formas de violência e o papel das mulheres ao longo dos contextos históricos. Em esfera social, cabe ao povo, por meio de suas variadas formas de organização (instituições como a Igreja), debater e refletir o modo de vida atual das mulheres; assim, indubitavelmente, equalizando as questões de gênero e diminuindo a violência.

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9 Correções

  1. INTRODUÇÃO:
    ▪︎No filme Coringa, lançado em 2019, é apresentada uma cena no metrô da cidade de Gotham, na qual três homens da classe alta e com grande poder aquisitivo assediam uma jovem garota. Fora da ficção, percebe-se que a cena retrata um padrão patriarcal da sociedade que apresenta graves entraves e fomenta a manutenção de práticas de violência contra as minorias. Assim, torna-se indispensável o debate à cerca não só da persistência da violência à mulher, mas também da interferência da educação para o combate à essa e ao feminicídio.

    OBS:
    ▪︎Equívoco de crase (à cerca).
    ▪︎Equivoco de crase (à essa).

    DESENVOLVIMENTO 1:
    ▪︎Em primeiro plano, cabe discurso ao papel do Estado na garantia à segurança e à educação (meio fundamental para contestação de quaisquer situações violadoras). Nesse contexto, tem-se, hodiernamente; principalmente no Brasil, a adoção de diversas medidas preventivas e ações afirmativas para combater o feminicídio e a violência, essa que impossibilita e/ou dificulta etapas do desenvolvimento em caráter inter e intrapessoal das vítimas. Outrossim, a Constituição de 1988, além de garantir a igualdade de gênero, assegura a educação e o desenvolvimento pleno para exercício da cidadania. Visto isso, percebe-se que o Estado preza pela universalidade, pela igualdade e pela educação para entendimento dos direitos do indivíduo. Todavia, ao correlacionar as heranças históricas ao perfil social da população tem-se, infelizmente, um cenário propício à manutenção de agressões e opressão.

    OBS:
    ▪︎Tire os parênteses e substitua por ( – ) assim (à educação- meio fundamental para contestação de quaisquer situações violadoras-. Nesse contexto,…)
    ▪︎Tire esse ponto e vírgula depois de (hodiernamente) substitua por uma vírgula.
    ▪︎Evite usar barra em uma redação. Seja claro, afirme. Não coloque (e/ou).
    ▪︎(para exercício da cidadania) falto algo pra ligar (para o exercício da cidadania).

    DESENVOLVIMENTO 2:
    ▪︎Em segundo plano, cabe a abordagem da educação para transformação sociocultural. Nessa ótica, ao refletir sobre a frase do estudioso brasileiro, Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo. ” tem-se reforçado o ideal de que a educação deve servir à revolução, para, assim, atingir níveis melhores de desenvolvimento social. Portanto, é inquestionável a necessidade de utilizar os meios educacionais de massificação com a finalidade de combate à situação de opressão que acomete as mulheres.

    OBS:
    ▪︎Poderia ter colocado um conectivo antes de explicar a frase.

    CONCLUSÃO:
    ▪︎Infere-se, então, a necessidade de interferência do Estado e da população para combater a violência contra a mulher. Em esfera federal, urge ao Estado Brasileiro a competência de trabalhar, por meio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em conjunto com o Ministério da Educação, projetos que visem a disseminação de campanhas de combate a violência. Ademais, pode-se inserir na base curricular o estudo intrínseco sobre as formas de violência e o papel das mulheres ao longo dos contextos históricos. Em esfera social, cabe ao povo, por meio de suas variadas formas de organização (instituições como a Igreja), debater e refletir o modo de vida atual das mulheres; assim, indubitavelmente, equalizando as questões de gênero e diminuindo a violência.

    OBS:
    ▪︎(projetos que visem a disseminação) Ficou solto. Faça assim (criar projetos que visem a disseminação).
    ▪︎Evite usar parênteses em uma redação, a não ser que seja alguma sigla como: (ONU) .
    ▪︎3 soluções e nehuma o suficiente detalhada, foque só em uma e detalhe mais.

    NOTA:
    C1: 160
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 160
    TOTAL: 880

    Qualquer coisa estou à disposição.

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  2. Gostei muito da sua redação!
    Você utilizou conectivos muito bons e citações maravilhosas que se encaixou perfeitamente ao tema.
    Não notei erros gramaticais, eu acho.
    Mano, preciso aprender a escrever assim.
    Daria uns 930 pontos. (Não sei muito bem avaliar)
    Seus argumentos foram bem definidos e a conclusão teve soluções para o problema.
    Continue assim, você vai longe.

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  3. competência 1: 200 erros pouco visiveis
    competência 2 compreender a proposta e utilizar diferentes áreas do conhecimento para argumentar :200 (ótimas citações) ao citar filmes e frase de estudiosos
    competência 3: Boas argumentações em defesa de um ponto de vista ,200
    competência 4: 200(ótima estrutura)
    competência 5: 200,explica a ação com clareza

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  4. Muito Bom seu texto, boa argumentação, alusões, e não notei erros gramaticais graves!
    C1( Domínio da modalidade escrita formal): 160
    C2(Compreender a proposta de redação e aplicar conceito de várias áreas do conhecimento e desenvolver o tema na estrutura dissertativo-argumentativo): 200
    C3(Selecionar organizar e interpretar informações,fatos, e opiniões); 200
    C4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação:180
    C5(Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos):200
    nota: 940

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  5. Competência 1: 200. Erros não perceptíveis.
    Competência 2: 200
    Competência 3: 200
    Competência 4: 200
    Competência 5: 200
    (1000)
    Ótimas analogias, sabe escrever e defender as ideias muito bem. A conclusão está perfeita com os órgãos especificados e a medida bem explicada. Parabéns, se continuar assim irá longe.

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  6. competência 1: 200 erros pouco visiveis
    competência 2 compreender a proposta e utilizar diferentes áreas do conhecimento para argumentar :200 (ótimas citações) ao citar filmes e frase de estudiosos
    competência 3: Boas argumentações em defesa de um ponto de vista ,200
    competência 4: 200(ótima estrutura)
    competência 5: 200,explica a ação com clareza

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  7. Podemos dizer que na nossa sociedade brasileira as mulheres sofrem agressões físicas ou até mesmo verbais á cada 5 minutos e essas agressões são de seu próprio companheiros,irmãos,namorados entre outros por isso existe a lei Maria da Penha que defende os direitos da mulher quando ela e agredida.
    Com o índice de violência doméstica o Brasil vem crescendo devido essa questão de brutalidade contra as mulheres,em alguns casos desse tipo elas também são abusadas sexualmente e até mesmo mortas.os principais agressores podem pegar pena de 10 anos ou até mais se houver outras denúncias.
    Para a mulher fica o trauma da violência sofrida que ela vai lembrar para a vida toda,e com esse fato ela fica refém do medo e a sociedade á apoia fazendo campanhas para combater essa violência

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  8. COMPETÊNCIA I – DEMONSTRAR DOMÍNIO DO TEMA PROPOSTO DA REDAÇÃO, 120 .
    COMPETÊNCIA II – COMPREENDER A PROPOSTA DE REDAÇÃO E APLICAR CONCEITOS DAS VÁRIAS ÁREAS DE CONHECIMENTO PARA DESENVOLVER O TEMA, DENTRO DOS LIMITES ESTRUTURAIS DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO, 200.
    COMPETÊNCIA III – SELECIONAR, RELACIONAR, ORGANIZAR E INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS, OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA DE UM PONTO DE VISTA, 200.
    COMPETÊNCIA IV – DEMONSTRAR CONHECIMENTO DOS MECANISMOS LINGÜÍSTICOS NECESSÁRIOS PARA A CONSTRUÇÃO DA ARGUMENTAÇÃO, 160.
    COMPETÊNCIA V – ELABORAR PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO, MOSTRANDO RESPEITO AOS VALORES HUMANOS E CONSIDERANDO A DIVERSIDADE SOCIOCULTURAL, 200.

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