Aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, a atual Constituição pressupõe em seu artigo 206 a garantia de um ensino permeado pelo princípio de uma gestão democrática, além do detrimento de um padrão de conhecimento qualificado. Não obstante, na prática, tal garantia é deturpada, haja vista a padronização constante imposta pelas mudanças gramáticais, além da dificuldade de aprendizado entre os estudantes, o que reverbera na dificuldade de comunicação destes. Desse modo, faz-se fundamental a discussão desse aspecto, a fim de mitigar os entraves para consolidação dos direitos constitucionais.
Precipuamente, é fulcral pontuar que as normas estabelecidas agem na língua sob o intuito de torná-la propícia a todos os indivíduos. Conquanto, a padronização linguística elaborada constantemente reverbera em mudanças significativas no vocabulário nacional, impondo à sociedade o papel de aderir às novas normas de maneira repentina. Nesse ínterim, segundo o filósofo grego Platão, o conhecimento imposto à força não pode permanecer na alma por muito tempo. Sob essa ótica, constata-se que o fato de inserir mudanças constantes elaborando padronizações incertas no campo social, corrobora para confusão linguística populacional, uma vez que esta está acostumada com um padrão tradicional de escrita .
Outrossim, é imperativo destacar a dificuldade dos estudantes e demais cidadãos no que concerne à adesão de uma norma culta oficial, visto que as mudanças de vocabulários entardecem tal requisito. Nessa perspectiva, o epistamólogo suíço Jean Piaget ratifica, que educar é criar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe. Similarmente, é notório ressaltar a insastifação e críticas pertinentes dos estudantes, já que a ausência de um estabelecimento linguístico oficial contribui para dificuldades de comunicação. Por conseguinte, verifica-se que o descontentamento dos indivíduos fomenta as ideologias do desprovimento de uma padronização pertinente no país.
Portanto, medidas exequíveis são necessárias para mitigar as dificuldades pertinentes das normas gramaticais. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação -órgão responsável pela elaboração de conceitos vinculados a cunhos educacionais-, o dever de inserir na sociedade um padrão linguístico oficial, por meio de reuniões com representantes educativos de todo o país, a fim de conter as mudanças constantes de vocabulário. Paralelamente, faz-se mister que as instituições de ensino emplementem na base comum curricular dos estudantes a aplicação dessa padronização, sob o viés de conter as dificuldades de aprendizagem dos alunos. Feito isso, a sociedade brasileira poderá caminhar para completude dos elementos elencados pela Carta Magna.
*Se possível, gostaria de receber notas e correções coerentes com os termos de correção do Enem. Obrigada!😘
Edinaildo2020
Olá, primeiramente parabéns por essa redação, está muito boa. Mas gostaria de orienta-la a respeito de algumas palavras como, por exemplo, “Precipuamente, fulcral, ínterim” que deixam seu texto extremamente “formal” e um pouco cansativo, muitos corretores acabam não gostando disso, no mais está incrível. NOTA: 960