TEMA: A flexibilização dos governos às restrições durante uma terceira onda de COVID-19 em território brasileiro

Em um período pandêmico, é esperado que o governo preste apoio à sua população, afim de eliminar cada vez mais as possíveis mortes pelo vírus. Como de praxe, no Brasil acontece totalmente o contrário. Com isso, surge uma polêmica pergunta: num território onde o próprio governo é negacionista, como poderemos seguir adiante e vencer uma pandemia? Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a nossa sociedade.

Em primeiro lugar, é visível um despreparo governamental brasileiro para atuar contra um vírus global. Falas e ações sem fundamento algum do atual presidente da República exemplificam e comprovam que não estamos seguros, já que, no dia 28 de abril de 2020, com quase oitenta mil casos e cinco mil mortes, Jair Messias Bolsonaro diz: “E daí? Quer que eu faça o quê?”, assustando a todas as pessoas a nível global. Seguindo essa gama de ideias do governo, é difícil imaginar o tão esperado dia que sairemos todos livres da pandemia, mas o posicionamento citado só reforça que o governo atual não está preocupado com sua própria raça, reforçando um ponto de vista do filósofo inglês Thomas Hobbes, onde o homem é o lobo do homem.

Faz-se necessário, ainda, salientar a falta de noção por grande parte dos brasileiros, que, mesmo com campanhas realizadas por influencers digitais, artistas, professores, cantores e por outros profissionais, ainda realizam aglomerações em festas e bares. Com a reabertura do comércio e dos serviços não essenciais, posicionamento feito pelo próprio governo, o número de casos aumentou e a irresponsabilidade é a nível governamental e da população que aglomera mesmo sabendo dos altos riscos e da quantidade de vidas que perdemos para o vírus.

Portanto, impreterivelmente, medidas são necessárias para resolver a problemática. Com isso, o governo, junto com o atual presidente, deveria raciocinar e pensar um pouco antes de prorrogar discursos totalmente desnecessários e sem sentido algum. Em segundo plano, é totalmente viável aceitar a logística de vacinas para toda a população, já que, para vencermos o vírus, precisamos de vacinas e incentivação, por meio de campanhas publicitárias, para que a sociedade possa se vacinar corretamente. Desse modo, conseguiremos achar uma luz no final do túnel, mesmo após a perda de tantas vidas.