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TEMA: A família contemporânea em questão no Brasil

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   No período da Idade Média, o modelo familiar se centrava na figura paterna, configurando uma sociedade patriarcal. Em analogia com a contemporaneidade, houve uma ruptura para com esse pensamento, abrindo espaço para novos arranjos familiares. No entanto, a visibilidade dessas novas estruturas ainda é questionada, visto que a sociedade conservadora não se desprendeu de seus antigos costumes e modelos.

Convém ressaltar, em primeiro plano, o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, que define a interação entre indivíduos e sociedade, a partir de instituições sociais, como fator para definição do caráter de um povo. Na óptica de Durkheim, a família se apresenta como primeira instituição social e, por conseguinte, molda a personalidade do envolvido. Nesse viés, a estrutura familiar emerge como peça fundamental na construção de uma sociedade.

   Outrossim, a adaptação aos novos arranjos contemporâneos é diretamente proporcional ao desenvolvimento social das comunidades. Seguindo essa perspectiva, a ascensão de família homoafetivas, de mães solteiras, entre outras que, segundo o IBGE, vêm crescendo nos últimos 20 anos, contribuem para uma maior diversidade populacional e, por consequência, novos desafios. O modelo contemporâneo traz a oportunidade de muitas pessoas conservadoras saírem de suas bolhas sociais e abandonarem pensamentos preconceituosos e julgadores.

    Expostos os fatos, medidas devem ser tomadas. Portanto, cabe ao Estado, atrelado ao Ministério da Educação (MEC), oferecer debates e palestras acerca da temática em instituições influenciadoras, como as escolas, promovendo uma maior visibilidade ao assunto. Ademais, deve ser reforçado por órgãos públicos, através de campanhas publicitárias, a aplicação da Constituição Federal de 1988, que abriga a ideologia da igualdade entre todos cidadãos brasileiros, incluindo pessoas que fogem de estereótipos familiares. Feito isso, a sociedade tomará consciência dos novos papeis famílias e aprenderá a respeita-los.

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1 Correção

  1. Olá! Ao meu ver, sua introdução está apenas com o erro quanto você cita a Idade Média, pois esse conservadorismo dura até hoje ( em alguns locais), mas esteve muito presente no século XX. Contudo, seu desenvolvimento está bem planejado e bem coerente, só não tente colocar muitas soluções na conclusão ( uma para cada problema basta). Parabéns!

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