Tema: A cultura do cancelamento

Segundo Sócrates,”Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”.Seguindo essa linha de raciocínio, hodiernamente acontece o oposto do que o pensador diz, uma vez que o corpo social traz problemas relacionados à cultura do cancelamento, ou seja, reagindo como ignorantes perante a esta entrave, aumentando casos de doenças mentais, por conta da internet. Desse modo, faz-se necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na ausência de empatia e na falta de te debate, como contornos específicos ao mal-estar da sociedade.
Sob esse viés, urge citar a falta de empatia, como promotora deste problema. De acordo com a Declaração universal dos Direitos Humanos, a liberdade de expressão deve ser garantida a todos. Contudo, a sociedade não ataca essa lei, visto que não são empáticos com indivíduos de opiniões opostas. Este cenário, faz com que os cidadãos fiquem com medo de se posicionar sobre algum assunto, devido às consequências de serem cancelados.
Ademais, pode-se citar a falta de debate, como gerador desse óbice. Conforme pesquisas feitas pela Organização Mundial da Saúde, o aumento de doenças mentais, como ansiedade e depressão, estão relacionados, a maioria dos casos, com a internet. Este quadro, é consequência da falta de debate sobre o cancelamento, criando assim uma sociedade tóxica, que não aceita a opinião do outro. Dessa forma faz necessária reformulação dessa postura estatal urgente.
Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro, já que podem resultar no aumento de doenças mentais. Para combater esses empecilhos, o Poder Legislativo, deve reformular as leis de crimes cibernéticos, por meio da incorporação de punições, como o pagamento de tratamento psicológico a vítima cancelada, com o intuito de que casos como esses diminuam consideravelmente. Assim, esta entrave será controlada, o pensamento de Sócrates será consumado.