;>TEMA 1: Leis e penas mais severas é a solução para o trânsito brasileiro?

   De acordo com os signos opostos liberdade e responsabilidade, costuma-se dizer que a liberdade do indivíduo termina quando começa sua responsabilidade. Nessa perspectiva, analise- se a importância da discussão acerca da ausência responsável que ainda ocorre no trânsito brasileiro hodiernamente. Desse modo, é mister refletir sobre o seguinte questionamento: “leis e penas mais severas seria a solução para o trânsito brasileiro?”

<span;>      Em primeiro lugar é importante destacar que, em função da falta de conhecimento sobre os reais números de acidentes no trânsito brasileiro, motoristas têm ignorado as leis já criadas pelo DENATRAN( secretaria do trânsito), e tem provocado cada vez mais acidentes. Segundo o sociólogo Francês Émile Durkheim, o indivíduo só a girar em seu meio a medida em que for conhecendo o contexto em que está inserido. Assim, a ausência de exposição dos verdadeiros dados no trânsito para estes motoristas,  tem corroborado para ausência de mudança comportamental individual no trânsito.
Ainda por consequência, presenciasse  um forte poder de influência dessa falta de conhecimento de dados no comportamento coletivo nas estradas: ao observar que,  mesmo com as leis e penas já existentes,  o corpo social rodoviário ainda insiste nas mesmas atitudes e o número de acidentes só aumenta,  a sociedade do trânsito brasileiro tende a internalizar essa situação como algo comum. Nesse sentido, esse grupo faz jus ao termo proposto pelo sociólogo Georg simmel, a “atitude blasé”, onde o ser age com indiferença a situações Já comuns. Segundo o portal de informações virtuais “G1”, de Janeiro de 2020 a Janeiro de 2021, mesmo em cenário pandêmico, os acidentes no trânsito de São Paulo subiram 4%. Diante do exposto, verifica-se que as leis já existentes não tem sido suficientes para conter o avanço do quadro deletério.

Para conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o ministério do trânsito (Denatran) crie,  por meio de verbas governamentais,  campanhas publicitárias nas redes televisivas de comunicação em massa que detalhem os verdadeiros números dos acidentes sofridos no trânsito e adivirtam os motoristas dos perigos de se terem vias caóticas e sem respeito, sugerindo a estes perpetuarem as informações  para os demais condutores. Apenas assim, a coletividade alcançará a verdadeira responsabilidade dos signos opostos, e leis e penas mais severas não serão necessárias.