Tecnologias voltadas ao ensino-aprendizagem no Brasil

   Cerca de 500 a.C., Pitágoras, pai do conceito de Justiça, norteadora do Direito, declarou: “educai as crianças e não será preciso punir os homens”. Sob esse ótica, o ensino tecnológico pode ser um aliado a educação. Nesse viés, a participação dos alunos e o uso adequado das novas tecnologias no ambiente acadêmico, são  questões a serem discutidas.

    Em primeira observação, a tecnologia pode atrair os alunos e reduzir a evasão escolar. Tendo em vista que, segundo dados da PNAD Educação 2019, 20% das 50 milhões de pessoas de 14 a 29 anos no país não completaram alguma das etapas da Educação Básica. Nesse cenário, o uso de computador e Internet,  torna-se essêncial, afim de tornar o ensino mais interativo, promovendo o protagonismo dos estudantes e a consequente melhora no rendimento acadêmico. 

   Em segunda análise, embora benéfica por incentivar o aluno a aprender de uma forma mais dinâmica, a implementação da tecnologia educacional esbarra em questões tangentes às condições das escolas. Somado a isso, existe a falta de preparo de professores, que em maioria nao possuem capacitação tecnológica. Alem disso as infraestruturas das instituições de ensino não são adequadas, principalmente em âmbito público. Sendo que, a falta de investimento prolonga a demora para a inserção de métodos inovadores, pois é um investimento grande e o Estado se mostra omisso.

   Tendo em vista os fatos citados anteriormente, cabe ao MEC (Ministério de Educação e Cultura ) promover projeto que destine verbas a educação, com o fito de melhorar a qualidade do ensino público através da compra de computadores e tablets, que serão utilizados durante as aulas. Também, cabe ao Estado capacitar professores, afim de que estejam aptos a ministrar aulas tecnológicas envolvendo informática e robótica. Desse modo, todos os estudantes terão o direito a educação tecnológica e sera validada a máxima de Pitágoras.