tecendo o futuro com aprendizagem de qualidade

Com o advento da internet no século XX, a sociedade experimentou uma pequena dose do que viria a ser o futuro. Nesse contexto, muito se investiu nas tecnologias de comunicação e de informação para tecer a atual realidade moderna. Entretanto, esse panorama otimista não está isento de efeitos colaterais, visto que o uso desmedido de tecnologias na aprendizagem resulta em graves problemas para a progressão dos estudos. Desse modo torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: a diminuição da capacidade de concentração e o estímulo à distúrbios psíquicos.

A princípio, é válido postular que o uso do celular nas classes prejudica o foco do aluno e fortifica a dependência com as tecnologias. Nesse viés, a qualidade com que se armazena as informações é precária, levando o aluno a ter sentimentos de tristeza, medo e insuficiência perante os boletins. Segundo a Neurociência, o cérebro humano, quando não treinado,  tem resistência a se concentrar em tarefas passivas quando há uma ferramenta estimulante presente no mesmo cômodo. Fica evidente, então, que o uso de celulares nas salas de aula não auxilia na construção de um colegiado focado em seus deveres e emocionalmente equilibrado.

Ademais, é necessário compreender esse fato como um patógeno capacitado a agravar a situação mental e desconstruir o estado focado dos alunos. Esse é um fator potencializador, com capacidade de depreciar a saúde mental de muitos jovens que sofrem de distúrbios psíquicos, como ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão. Na série televisiva “ Os treze porquês´´, retrata o ambiente escolar de forma hostil, a atual realidade de muitos jovens, como a da protagonista Jessica que sofria de transtornos mentais e se suicida e deixa transcrito os motivos de sua decisão.Sendo assim, torna-se claro que o estresse do ambiente escolar é potencializado pela dependência das tecnologias.

Por fim, diante dos desafios supramencionados, urge a ação conjunta do Estado  e dos Pedagogos para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe ao Estado, na figura do Ministério da Educação, órgão responsável pela qualidade do ensino, inovar o ambiente escolar com a inclusão de cursos optativos como robótica, mecânica e tecnologia da informática para conectar os alunos de forma manual e saudável à modernidade. Por sua vez, os Pedagogos devem tratar de temas como inteligência emocional nas classes, para proporcionar um ambiente escolar mais agradável e pleno. Feito isso, será possível progredir nos estudos.