Tabagismo no século XXI: problemas e consequências

A partir da Primeira Guerra Mundial, o tabaco se disseminou como algo sofisticado e atraente, o hábito de fumar era adotado até mesmo pelos soldados, que passavam a imagem de que essa prática era heroica. No entanto, hodiernamente se sabe que esse costume é problemático em diversos aspectos, portanto, torna-se necessária a atenção acerca das consequências negativas do tabagismo no século XXI. Nesse contexto, ressalta-se como efeitos do referido quadro o impacto não saudável sobre a população, além da poluição ambiental.

Em primeira análise, o uso do tabaco é amplamente nocivo à saúde populacional, visto que permite a entrada de diversas substâncias tóxicas no corpo do consumidor. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o cigarro influencia mais de 60 mil mortes anuais decorrentes de disfunções cardíacas e pulmonares. Sob essa ótica, ele contribui para agravar enfermidades e, consequentemente, acrescer o número de mortos vítimas dessas condições físicas. Segundo a Revista Galileu, o fumante ainda tem maior probabilidade de desenvolver câncer, uma vez que há compostos cancerígenos na fumaça a qual ele é exposto. Dessa forma, é evidente que um dos reflexos do tabagismo na contemporaneidade é a sua influência danosa sobre o bem-estar da coletividade. 

Ademais, o espaço natural sofre com a sujeira provocada pelos indivíduos que fumam. Para Paul Watson, diretor da fundação Greenpeace, inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio. Entretanto, no mundo contemporâneo, o ser humano polui em excesso, rompendo a relação harmônica com os ecossistemas, ao invés de usufruir de sua capacidade de vivência sustentável. Tal postura lastimável é vista na forma como o descarte das bitucas de cigarro é feito, grande parte delas são descartadas erroneamente nos solos e, com a chuva, podem ir para os corpos d’água, trazendo malefícios aos animais deste local. Outrossim, ao irem para a natureza elas também são colaboradoras de queimadas e enchentes. Destarte, o tabagismo é uma ação insustentável e adversa ao ambiente. 

Diante disso, são necessárias medidas para mudar o cenário atual. Para diminuir a taxa de tabagistas no país e as mortes advindas dessa situação, o Ministério da Saúde deve aprimorar o SUS, por meio de investimentos financeiros, para oferecer tratamento apropriado aos fumantes. É preciso que ele seja abastecido com medicamentos, além de profissionais adequados para tratar essa parcela social. Sendo assim, com o controle do tabagismo, a mortalidade por tal estado e os danos ambientais serão contidos, atenuando essa conjuntura que ameaça o século XXI. 

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