Tabagismo no século XXI: problemas e consequências.

No período de Colonização da América Inglesa, ocorria nas Colônias do Sul a produção de tabaco, voltada para o mercado externo. Conquanto, apesar de antigo, o cigarro ainda está presente atualmente no século XXI, causando graves problemas e produzindo sérias consequências aos cidadãos e, no caso do Brasil, à economia. Sob tal ótica, afirma-se que o tabaco, que possui substâncias tóxicas, negligencia a saúde dos usuários, gerando, assim, gastos constantes na saúde pública, bem como diminui a produtividade dos indivíduos, culminando em impactos na economia. Desse modo, faz-se mister a mitigação rápida da problemática.
A princípio, constata-se que o tabaco produz notáveis e intrínsecas consequências à saúde dos brasileiros. A esse respeito, postula-se que a droga é altamente viciante, devido à nicotina presente nos maços, o que causa dependência nas pessoas, tendo por consequência seu uso exacerbado. Ademais, tal exagero provoca doenças graves nos indivíduos , como o câncer de pulmão, se tornando um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Sob esse viés, pode-se sublinhar o pensamento de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, que julga ser um erro do ser humano sacrificar sua saúde para satisfazer seus vícios e vontades. Sendo assim, medidas que visem a redução do uso da droga lícita devem ser tomadas.
Outrossim, segundo Walter Sasso, escritor, os vícios, assim como o fanatismo, deformam a mente. Sobre o exposto, evidenvia-se que não só problemas físicos como também psíquicos são causados pelo cigarro no país, produzindo mutações neurológicas capazes de reduzir a produtividade dos indivíduos no trabalho e na vida social, prejudicando a economia no sentido de mão de obra pouco qualificada. Outro fator que ameaça o orçamento brasileiro é o gasto em saúde pública, que, segundo dados da PNAD,Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios,corresponde a 0,5% do PIB. Logo, nota-se as sérias consequências do uso do tabaco, sendo necessária a regulamentação de seu uso como forma de reduzir tais problemas.
Por conseguinte , são imperiosas ações que mudem tal cenário. Nesse viés, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério da Justiça, regulamentar a venda do tabaco , por meio de leis que intimidem os fornecedores a venderem, por exemplo, dois maços de cigarro por pessoa, objetivando a redução do uso do elemento tóxico, diminuindo os gastos com a saúde pública. Além disso, a mídia televisiva deve trabalhar com a conscientização da população, por meio de campanhas socioeducativas que mostrem os problemas gerados pelo cigarro, a fim de fazer com que as pessoas reduzam seu uso, diminuindo os problemas na saúde dos cidadãos gerados pela prática do tabagismo . Feito isso, o que era produzido ainda durante o período da Colonização Inglesa, terá seus impactos reduzidos no século XXI.