Tabagismo no Brasil

O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. No Brasil, atualmente, 9,8% da população se declarou fumante, cerca de 20 milhões de pessoas, segundo a pesquisa da Fiocruz. Além disso, no cenário de pandemia que o mundo vive, o consumo dos derivados do tabaco aumentaram por conta da quarentena.

Em primeira análise, o uso da planta no Brasil tem suas raízes antes do período colonial, os primeiros portugueses a desembarcarem no país, já encontraram o cultivo em quase todas as tribos indígenas. Logo depois, foi rapidamente difundido entre a nobreza e os demais países da Europa. Contundo, o uso exacerbado pelos brasileiros, se tornou um problema sério de saúde, causando o desenvolvimento de vários tipos de câncer, infecções respiratórias, tuberculose, entre outras.

Para o sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman , ” vivemos em tempos líquidos, uma sociedade que não pensa a longo prazo e adapta-se facilmente às objetividades do pós-moderno”. Nesse viés, está o crescente número de jovens que se tornam fumantes, porque levam a situação como normal. Por conseguinte, acabam tendo problemas de saúde muito cedo. Embora, o hábito  de fumar no país ainda seja alto, de acordo com o relatório da OMS(Organização Mundial da Saúde) de 2019, o Brasil é exemplo para o mundo no combate ao tabagismo.

Portanto, conclui-se que é de suma importância combater o quesito. Diante disso, o governo em parceria com os meios de comunicação devem criar e elaborar campanhas de conscientização ; o Ministério da Educação e Cultura (MEC) em parceria com ONGs, investirem em projetos sociais e palestras educativas para crianças e jovens, incluindo a participação da comunidade e Estados e municípios aplicarem mais verbas na saúde, para que possam ampliar o recursos disponíveis para o tratamento dos dependentes.

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