Tabagismo no Brasil

Promulgado pela Constituição Federal de 1988, no Artigo 5º declara direitos e deveres dos cidadãos na sociedade brasileira, e aos direitos garante a todos os indivíduos o acesso à saúde pública e meios de estabilidade da mesma e ao bem-estar social. Conquanto, com o fator recorrente do tabagismo no Brasil sendo influenciado por questões relevantes  que vêm impedindo a mitigação do problema, sendo: A ascensão do uso de cigarro em momentos históricos passados se fixando culturalmente e campanhas disponibilizadas de forma insuficiente com relação a taxa ativa de doenças causadas pelo vício. Nessa perspectiva esses desafios devem ser superados de imediato.

A saúde é um dos fatores principais para o desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição da economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de saúde eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na persistência de um hábito sendo então incorporado à cultura popular, o tabagismo. Segundo o site de noticiais BBC News, no pós guerra, o cigarro era vendido como algo “glamuroso” atingindo formadores de opiniões como a sufragistas, e por volta de 1960 foi tido maior conhecimento sobre malefícios do produto. Diante do exposto, é visível a percepção das consequências há um tempo considerável até o presente momento, ano de 2020, porém o hábito já havia se estabelecido na sociedade. Diante disto é necessário ações que reverta tal problema.

Faz-se mister, ainda, salientar que há uma existência de campanhas e ações visando a diminuição do uso do cigarro, porém sendo insuficientes agindo como impulsionador da alta taxa de doenças e mortes. De acordo com a Organização Pan- Americana da Saúde, e tabaco mata até metade de seus usuários, e ademais mata mais de 8 milhões a cada ano e mais de 7 milhões do uso direto do tabaco e 1,2 milhões são resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo, pesquisa realizada em 2019. Diante de tal contexto, é notório a necessidade de planos que diminua a alta taxa de mortalidade e doenças por conta de tal hábito, incentivando a diminuição do vicio e reforçando melhores formas de garantia de saúde.

Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas que visem a construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o Tribunal de Contas da União direcione capital, que por intermeio do Ministério da Saúde será revestido em criação de campanhas visando a mitigação do uso de cigarros através de propagandas televisionadas, e demandas em postos de saúde e hospitais. Dessa forma, o Brasil poderia superar o tabagismo no país.