A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, direito a todo cidadão à saúde. Conquanto, tal prerrogativa não garante a realização eficiente na prática, quando se observa o tabagismo evidente assolando pelo país, impedindo a universalização dessa virtude social tão importante. Logo, cabe analisar os fatores evidentes para o contínuo quadro negativo associado ao uso do tabaco.
Em uma primeira análise, cabe ressaltar o fato de que atualmente no Brasil, cerca de 6 milhões de pessoas morrem ao ano segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), pela presença de nicotina no sangue, responsável pela mutação de DNA nas células, causando o câncer e diversos tipos de doenças associadas ao uso do cigarro. Segundo John Locke, filósofo contratualista, pode ser considerada uma violação no ”contrato social”, que prediz que o estado garanta que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis, todavia, não há uma intervenção severa do mesmo, para o fim desse vício cancerígeno entre tal parte da população.
Ademais, o intermédio para cessar tal atitude problemática, vai além do papel do governo, incluindo a influência de vias midiáticas que corroboram para o uso do tabaco entre jovens consumidores do meio tecnológico atual. Por conseguinte, o serviço de streaming por assinatura, Netflix, transmite em uma de suas produções, a série ”Stranger Things” já vista por mais de 40 milhões de contas familiares, foi classificada pelo grupo antitabagista ”Truth Orange”, como a segunda série jovem com maior números de fumantes em 2018, salientando a persuasão que a mídia pode gerar para o interesse juvenil em atitudes relacionadas ao uso do tabaco.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos, para isso, é imprescindível que o MEC (Ministério da Educação e da Cultura), juntamente ao poder público, por intermédio de apresentações mensais aos alunos de qualquer rede de ensino, sobre os riscos e consequências do consumo de cigarros, para que haja uma percepção desde à infância sobre os cuidados para evitar o uso de tais entorpecentes, juntamente uma proibição parcial na venda do tabaco, além de divulgação da mídia sobre espaços reservados em cada região para dependentes químicos, à fim de erradicar gradualmente o uso do tabaco no país.
se poderem dar uma nota, ficarei agradecida. Obrigada.
LucasalFelipe
Bom dia.
Achei seu texto bem organizado e estruturado. Vi apenas um erro de concordância, mas de resto, a apresentação do tema e a argumentação são bem claras. Muitos boas as referencias que trouxe para contextualizar o problema e a proposta de intervenção muito bem explicada e detalhada. Daria uma nota entre 750 a 850.