O tabagismo, tido como um símbolo de poder e status social, por volta das décadas de 40 e 50, tornou-se um hábito inerente a toda a sociedade da época. Ainda que avanços científicos comprovam os malefícios do cigarro, seu consumo desenfreado segue presente nos dias atuais, gerando consequências alarmantes referentes a ingestão infrene pela população jovem, e ao desperdício dos cofres públicos com o tratamento de doenças diretamente relacionadas a essa prática. Assim, fazem-se necessárias ações para que o problema seja superado.
À primeira vista/em primeiro lugar/ primeiramente, é sabido que o tabagismo atinge jovens antes mesmo da maioridade, ainda que a prática seja ilegal. Segundo estudo ministrado pela BAT, cerca de 90% dos fumantes brasileiros adquiriram o primeiro maço ainda na adolescência, entre os 15 e 16 anos de idade. A teoria dos fatos sociais, de Émile Durkheim, propõe que os indivíduos são coagidos a adotar determinados hábitos, de acordo com o contexto no qual estão inseridos. Sob esse ângulo, , entende-se a influência social unida à falta de fiscalização do comércio tabagista, como principais fatores associados a essa iniciação precoce.
Consequentemente, o aumento da população fumante reflete no sistema de saúde, uma vez que as mais de 4700 substâncias nocivas presentes no cigarro têm efeitos adversos em várias partes do corpo, podendo causar, desde doenças cardíacas e pulmonares, até variados tipos de câncer. Na tentativa de amenizar o quadro, impostos e taxas são cobradas das empresas do setor tabagista. Ainda assim, o prejuízo anual dos cofres públicos com o tratamento de doenças relacionadas ao cigarro supera os R$ 14,7 bilhões. Contudo, fica evidente que a irresponsabilidade de alguns é convertida em dívidas para todos.
Diante dos fatos supracitados, é mister que medidas sejam tomadas para a superação dessa problemática. Portanto, cabe às escolas em união com a comunidade, promover campanhas que desmotivem o uso do cigarro. Conquanto, faz-se papel do estado aumentar a fiscalização, multas e impostos sobre a indústria e o comércio tabagista, investindo parte das arrecadações em programas destinados à recuperação de fumantes. Dessa maneira, os problemas circundantes à temática do tabagismo findar-se-iam, e o glamour outrora atribuído ao cigarro tornaria-se finalmente obsoleto.
Lucas_Pontes
Aparentemente a redação cumpre com clareza as competências do Enem.
Creio eu que a sua tese ficou meio clichê, muitos professores que me deram aula afirmam que trazer algo de diferente para a redação – principalmente no início – gera um agrado ao corretor, afinal, mesmo com a redação estando fiel ao que o Enem exige, é sempre bom dar uma diferenciada, até porque o corretor corrige dezenas de redações por dia, e se diferenciar sempre vai garantir uns pontos extra, para assim chegar a tão sonhada nota mil.
O mesmo se afirma para os conectivos, aí vai de cada um mesmo, não é algo que vai te tirar pontos, mas já vi muitos professores dizendo que usar “diante do fatos citados” “conclui-se que” “primeiramente” “em primeiro lugar” pode gerar uma banalização da redação, deteriorando a estética.
Parabéns pela redação!!